A Arquitetura do Ubuntu e suas subjetividades no alicerce da construção da humanidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.81657

Palavras-chave:

Ubuntu, Ukama, Axé

Resumo

A filosofia africana do Ubuntu se apresenta como fundamental na construção das subjetividades humanas através das conexões que se estabelecem por meio da energia vital, na qual a humanidade se percebe plural, diversa, ancestral e biocêntrica. Essas características interligadas tornam visível a humanidade manifesta em uma práxis que guia o coletivo no sentido do equilíbrio cósmico. Partindo de uma cosmopercepção afrocentrada somada aos métodos bibliográficos e filosóficos, busca-se demonstrar que a humanidade, mesmo diante do colonialismo, pode se reinventar a partir da arquitetura do Ubuntu, na qual o coletivo, orientado pela ética da ancestralidade, pode construir uma rede de partilhas e pertencimentos, de modo que esse modelo de arquitetura se constitui como uma pedagogia que pode ensinar o mundo a viver coletivamente sua pluralidade, ressignificando o sentido de humanidade.

Biografia do Autor

Regina Negreiros, Instituto Federal da Paraíba

Doutora em Ciências das Religiões - Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Brasil  

Pesquisadora do grupo Raízes (CNPq-UFPB), Brasil

Membra do Núcleo de Pesquisa em Religiões Africanas e Afro-brasileiras (CNPq-UFJF)

 Instituto Federal da Paraíba – IFPB.  

Dilaine Sampaio, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Doutora em Ciência da Religião - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Brasil

Professora do Departamento de Ciências das Religiões -  atuando nos Cursos de Graduação em Ciências das Religiões (Licenciatura e Bacharelado) e no Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões - PPGCR-UFPB, Brasil.

Líder do grupo Raízes - Grupo de Estudo e Pesquisa sobre religiões mediúnicas (CNPq-UFPB).

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Publicado

2024-05-21

Como Citar

ARAÚJO TRINDADE NEGREIROS, R. C., & Soares Sampaio, D. (2024). A Arquitetura do Ubuntu e suas subjetividades no alicerce da construção da humanidade. Intellèctus, 23(1), 27–42. https://doi.org/10.12957/intellectus.2024.81657