The IHGB and the writing of provincial histories: some considerations

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2023.77887

Keywords:

Histories of the provinces, IHGB, Empire of Brazil

Abstract

Writing about the histories of the provinces in imperial Brazil was valuable for learning about the local past, illuminating nebulous facts, mapping the territory, contributing to the construction of an identity through the sharing of a common narrative.In this context, the proposal to create the InstitutoHistórico e GeográficoBrasileiro presented an idea of centralizing knowledge about parts of the Empire, in addition to launching a series of historical programs to organize the stages of research.This centralist aspect, however, did not discourage the production of reports from the provinces, about which many scholars wrote even though they were not members of the Institute, or were admitted after offering a local work.In this article, a brief analysis of some of these stories helps demonstrate the importance they had in the project of writing national history.

Author Biography

Ana Priscila de Sousa Sá, Universidade Federal do Maranhão - UFMA

Doutoranda em História pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Bolsista pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA).

References

ALENCASTRE, José Martins Pereira de(1857). Memória cronológica, histórica e corográfica da Província do Piauí. RIHGB, Rio de Janeiro, TOMO XX, jan./mar.

ALENCASTRE, José Martins Pereira de (1864). Anais da Província de Goiás. RIHGB, Rio de Janeiro, TOMO XXVII, jul./set.

ALONSO, Angela (2009). Apropriações de ideias no Segundo Reinado. In: GRINBERG, Keila; SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial: 1831-1889. v. 2. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

ARARIPE, Tristão de Alencar (1867). Prefácio. In: ARARIPE, Tristão de Alencar. História da Província do Ceará desde os tempos primitivos até 1850. Recife: Tipografia do Jornal do Recife.

ARAUJO, Valdei Lopes de (2008). A experiência do tempo: conceitos e narrativas na formação nacional brasileira (1813-1845). São Paulo: Aderaldo &Rothschild.

ARAUJO, Valdei Lopes de (2009). Formas de ler e aprender com a história no Brasil joanino. Acervo, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1: 85-98, jan./jun.

BAENA, Antônio Ladislau Monteiro (1838). Discurso Preliminar. In: BAENA, Antônio Ladislau Monteiro. Compêndio das eras da Província do Pará. Pará: Tipografia de Santos e Santos menor.

BARBOSA, Januário da Cunha (1839). Discurso de inauguração do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. RIHGB, Rio de Janeiro, TOMO I.

BOEIRA, Luciana Fernandes (2013). Como salvar do esquecimento os atos bravos do passado rio-grandense: a Província de São Pedro como um problema político-historiográfico no Brasil Imperial. 315f. Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

COELHO, Manoel Joaquim d’Almeida (1856). Advertência. In: COELHO, Manoel Joaquim d’Almeida. Memória histórica da Província de Santa Catarina. Santa Catarina: Tip. Desterrense de J. J. Lopes.

COSTA, Bruno Balbino Aires da (2017). “A CASA DA MEMÓRIA NORTE-RIO-GRANDENSE”:O Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e a construção do lugar do Rio Grande do Norte na memória nacional (1902-1927). 590 f. Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

FARIA, Eduardo de (1859). Novo dicionário da língua portuguesa seguido de um dicionário de sinônimos. v. II. 4. ed. Rio de Janeiro: Tipografia Imperial e Constitucional de J. Villeneuve E C.

GUIMARÃES, Manoel Luís Salgado (1988). Nação e civilização nos trópicos: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o projeto de uma História Nacional.Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 1: 5-27.

HRUBY, Hugo (2012). O século XIX e a escrita da história do Brasil: diálogos na obra de Tristão de Alencar Araripe (1867-1895). 371f. Tese (Doutorado em História). Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, PUCRS, Porto Alegre.

HRUBY, Hugo (2018).Tornar-se historiador no Brasil oitocentista: a escrita da primeira História da Província do Ceará (1867). Tempos Históricos, Marechal Cândido Rondon, v. 22: 337-373.

LEONI, María Silvia (2019). Las historias regionales y provincialesen Argentina: una aproximación desde la historia de lahistoriografía. Revista Escuela de Historia, Salta, n. 18, v. 1: 1-17.

LIMA, José Inácio de Abreu e (1843). Prefácio. In: LIMA, José Inácio de Abreu e. Compêndio da História do Brasil. TOMO I. Rio de Janeiro: Casa dos Editores Eduardo e Henrique Laemmert.

MARTIUS, Karl Friedrich Philipp von (1845). Como se deve escrever a história do Brasil. RIHGB, Rio de Janeiro, n. 24: 381-403, jan./mar.

MATTOS, Raimundo José da Cunha (1863). Dissertação acerca de escrever a história antiga e moderna do Império do Brasil. RIHGB, Rio de Janeiro, TOMO XXVI.

MEDEIROS, Bruno Franco; ARAUJO, Valdei Lopes (2007). A história de Minas como história do Brasil. Revista do Arquivo Público Mineiro, Belo Horizonte, v. 63: 22-37.

MENDES, Luís César Castrillon (2011). Publicar ou arquivar? A Revista do IHGB e a escrita da História Geral do Brasil (1839-1889). 122f. Dissertação (Mestrado em História). Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá.

MICHELETTI, María Gabriela (2014). Posibilidades y desafíos para una periodización de lahistoriografíasantafesina. La protohistoriografíadecimonónica. In: RAVINA, Aurora (Coord.). Historia provincial, historia local, historia regional: una relecturaen clave historiográfica. Córdoba: Centro de Estudios Históricos Prof. Carlos S. A. Segreti.MICHELETTI, María Gabriela (2017). Lastensionesnación/província enlaconfiguración de la historiografia argentina. La escritura de la historia en Santa Fe (1850-1950). Revista Expedições, Morrinhos/GO, v. 8, n. 1: 1-30, jan./abr.

NOBRE, Manoel Ferreira (1971). Breve notícia sobre a Província do Rio Grande do Norte. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Pongetti.

PADILLA, Guillermo Zermeño (2009). Historia,experiencia y modernidade enIberoamérica, 1750-1850. In: SEBASTIÁN, Javier Fernández (Dir.). Diccionario político y social del mundo iberoamericano. La era de las revoluciones, 1750-1850. [Iberconceptos-I]. Madrid: Fundación Carolina; Sociedad Estatal de ConmemoracionesCulturales; Centro de Estudios Políticos y Constitucionales.

PIMENTA, João Paulo Garrido; ARAUJO, Valdei Lopes de. História (2009). In: JÚNIOR, João Feres. Léxico da história dos conceitos políticos do Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG.

SANTOS, Pedro Afonso Cristovão dos (2013). Compilação e plágio: Abreu e Lima e Melo Morais lidos no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. História da Historiografia, Ouro Preto, n. 13: 45-62, dez..

WASSERMAN, Fabio (2005). Escritura, política e historia enel discurso de lageneración de 1837. Anuariodel Centro de Estudios Históricos, Córdoba, n. 5: 15-36.

Published

2023-12-12

How to Cite

Sá, A. P. de S. (2023). The IHGB and the writing of provincial histories: some considerations. Intellèctus, 22(2), 225–242. https://doi.org/10.12957/intellectus.2023.77887