Dissonant voices in the documentary Dundo, colonial memory: clashes of narratives
DOI:
https://doi.org/10.12957/intellectus.2023.70310Keywords:
Cinema, Colonial Memory, ColonialismAbstract
This article aims to analyze some of the memories about the Portuguese colonial period in the documentary Dundo, colonial memory (2009), by Portuguese documentary filmmaker Diana Andringa. Born in 1947 in Dundo, Angola, then a Portuguese colony, she moves to Portugal with her family at the age of eleven. The documentary addresses her return to her homeland fifty years later, in the company of her daughter. Andringa's childhood memories diverge from the local reality, in addition to being contrasted by accounts of Angolans who lived under the yoke of the colonial regime. The analysis starts from the theoretical assumption that every film is an independent object of study, therefore, going beyond the choices and intentions of its director (FERRO, 1995), as we intend to demonstrate in this article.References
Documento audiovisual
ANDRINGA, Diana (dir.) (2009). Dundo, memória colonial (Portugal). LX filmes. 60 min.
Referências bibliográficas
ANDRINGA, Diana (2011). Dundo, Memória Colonial. Disponível em: <https://www.buala.org/pt/afroscreen/dundo-memoria-colonial>. Acesso em: 07 jan. 2023.
ANDRINGA, Diana (2020). Dundo, memória colonial. In: OLIVEIRA, Márcia e PASSOS, Joana. Uma presa é uma presa, é uma presa…. Disponível em: <http://ceh.ilch.uminho.pt/womanart/?cat=1>. Acesso em: 07 jan. 2023.
CARELLI, Fabiana Buitor (2020). Doença e colonialismo: imagens do mesmo e do outro. In: CARELLI, Fabiana. Pode o subalterno pensar?: Literatura, narrativa e saúde em português. Curitiba, PR: CRV, pp. 165-212.
COELHO, Alexandra Prado (2009). Que país andam os portugueses a filmar. Disponível em: <https://www.publico.pt/2009/10/17/culturaipsilon/noticia/que-pais-andam-os-portugueses-a-filmar-243110>. Acesso em: 24 jan. 2023.
FERRO, Marc (1995[1974]). O filme: uma contra-análise da sociedade? Trad. Terezinha Marinho. In: LE GOFF, Jacques & NORA Pierre (Orgs.). História: Novos Objetos. 4 ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, pp. 199-215.
MACEDO, Isabel, CABECINHAS, Rosa e ABADIA, Lília Rolim (2013). Audiovisual post-colonial narratives: dealing with the past in Dundo, Colonial Memory. In CABECINHAS Rosa e ABADIA Lília Rolim (Orgs.). Narratives and social memory: theoretical and methodological approaches. Braga: CECS Universidade do Minho, pp. 159-174.
METZ, Christian (1972). Apontamentos para uma fenomenologia da narração. Trad. Jean-Claude Bernardet. In: METZ, Christian. A significação do cinema. São Paulo: Perspectiva, pp. 29-42.
MORETTIN, Eduardo Victorio (2003). O cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. História: Questões & Debates, Curitiba, n. 38, pp. 11-42. Disponível em: < https://revistas.ufpr.br/historia/article/view/2713>. Acesso em: 30 ago. 2022.
NAPOLITANO, Marcos (2008[2005]). Fontes audiovisuais: a história depois do papel. In: PINSKY, Carla Bassanezi (Org.). Fontes históricas. 2ª ed. São Paulo: Contexto, 2008, pp. 235-289.
NETO, Agostinho (2017). In: OLIVEIRA, Maria José. Diamang. 100 anos da maior empresa do império português: racismo, abusos e trabalhos forçados. Disponível em: <https://observador.pt/especiais/diamang-100-anos-da-maior-empresa-imperio-portugues-racismo-abusos-e-trabalhos-forcados/>. Acesso em: 06 fev. 2023.
NICHOLS, Bill (2013[2001]). Introdução ao documentário. Trad. Mônica Saddy Martins. Campinas, SP: Papirus.
TEIXEIRA, Francisco Elinaldo (2006). Documentário moderno. In: MASCARELLO, Fernando (Org.). História do cinema mundial. Campinas, SP: Papirus, pp. 253-287.
XAVIER, Ismail (2003). Cinema: revelação e engano. In: XAVIER Ismail. O olhar e a cena: Melodrama, Hollywood, Cinema Novo, Nelson Rodrigues. São Paulo: Cosac & Naify, pp. 31-57.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista Intellèctus o direito de publicação, sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original.
Os dados e conceitos abordados são da exclusiva responsabilidade do autor.
A revista Intellèctus está licenciada com uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional