Theodoro Sampaio, Friedrich Ratzel e os Sertões de Euclides da Cunha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2020.46048

Palavras-chave:

sertões, intelectuais brasileiros, Friedrich Ratzel

Resumo

O presente trabalho trata da percepção dos sertões como possível espaço fundador da nacionalidade sob a ótica de dois intelectuais contemporâneos e que em suas interlocuções pensaram o caráter do sertanejo e a sua interação com o meio. A leitura dos sertões e dos sertanejos foi marcada naquela geração por um evento crítico, a Guerra de Canudos, que trouxe a figura do sertanejo e do sertão nordestino para o primeiro plano nas discussões acerca do caráter nacional. Em ambos os autores há subsumida a perspectiva de Friedrich Ratzel, em que o ser humano estaria intimamente ligado ao meio em que habita e disso deriva a sua possibilidade de progresso. Há, contudo nuances que diferenciam os intelectuais, Theodoro Sampaio mostrava-se menos fatalista do que o seu sucessor, Euclides da Cunha.

Biografia do Autor

Ricardo Alexandre Santos Sousa, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB.

Professor adjunto em regime de dedicação exclusiva da UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, doutor em História pela Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz (2012), com estágio no exterior (PDEE - CAPES) na Universidade de Oxford - Grã-Bretanha. Mestre em História pela Fundação Oswaldo Cruz / Fiocruz (2008). Bacharel com licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ (2005). Áreas principais de Atuação: historiografia, teoria e cultura.

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Publicado

2020-07-17

Como Citar

Sousa, R. A. S. (2020). Theodoro Sampaio, Friedrich Ratzel e os Sertões de Euclides da Cunha. Intellèctus, 19(1), 90–113. https://doi.org/10.12957/intellectus.2020.46048