Nacionalismo e Literatura em Portugal: Dois dos equívocos da caligrafia única (1932-1945)

Autores

  • Paulo Archer de Carvalho Investigador do CEIS20 da Universidade de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2016.26665

Palavras-chave:

Nacionalismo literário, política do espírito, Fernando Pessoa, Mensagem.

Resumo

O Estado Novo não conseguiu criar um cânone de “nacionalismo literário”, quer quando projetou uma “política do espírito”, quer quando tentou nacionalizar e converter em ortodoxia a mitopoética heterodoxa de Pessoa em Mensagem. Sob o ponto de vista hermenêutico, o nacionalismo representou, para Pessoa, uma outra face para apreender o ecumenismo profético que a sua escrita arrasta e o universalismo, situado e descentrado, que a sua Poesia exige.

Ao invés, o regime paradoxalmente adoptou a Mensagem como cânone, em busca de raízes mitológicas para a sua própria afirmação política e de pré-textos fundamentadores da sua sobrevivência ideológica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Como Citar

CARVALHO, Paulo Archer de. Nacionalismo e Literatura em Portugal: Dois dos equívocos da caligrafia única (1932-1945). Intellèctus, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 111–121, 2016. DOI: 10.12957/intellectus.2016.26665. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/intellectus/article/view/26665. Acesso em: 2 jul. 2025.