Apontamentos sobre Bernardo Élis biógrafo (1973-1980)

Autores

  • Albertina Vicentini Assumpção Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Gabriel de Paula Universidade Federal de GOIÁS

DOI:

https://doi.org/10.12957/intellectus.2018.25333

Palavras-chave:

história intelectual, Bernardo Élis, Goiás,

Resumo

O artigo objetiva apresentar, suscintamente, algumas modalidades de escrita de Bernardo Élis no exercício de biógrafo de vultos goianos, especialmente a sua biografia do General Xavier Curado. Insiste nos tons e na patrimonialização cedidos aos biografados e na autolegitimação do biógrafo. Uma questão central na obra de Bernardo Élis é o desejo de inclusão da região goiana no contexto nacional. A literatura de Élis busca reduzir a distância entre o litoral e o sertão. Suas obras caminham no sentido de pensar o Brasil de forma mais ampla, escapando do monopólio narrativo do centro-sul.

Biografia do Autor

Albertina Vicentini Assumpção, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

Possui graduação (bacharelado e licenciatura) em Letras Vernáculas pela Universidade Federal de Goiás, mestrado em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, doutorado em Letras (Teoria Literária e Literatura Comparada) pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado (Literatura e História) pela UnB. Atualmente é professora titular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, do Mestrado em História e da Graduação em Letras da mesma instituição. Tem experiência na área de Letras e Artes e na área de Ciências Humanas, atuando principalmente nos seguintes temas: crítica literária, literatura, literatura brasileira, literatura regionalista, história, identidade e nação, narrativa histórica, arte, cultura, patrimônio. Trabalha ainda com teatro e cinema.

Gabriel de Paula, Universidade Federal de GOIÁS

mestre em História pela Universidade Federal de Goiás e doutorando na mesma instituição em História. Professor do Instituto Federal de Goiás.

 

Referências

Fontes

ÉLIS, Bernardo (1987). Alma de Goiás, volumes 4 e 5. Rio de Janeiro: José Olympio. Acervo Bernardo Élis. Centro de Documentação Alexandre Eulálio. Instituto de Estudos da Linguagem, Unicamp.

Oeste (2001). – Revista Mensal. [Livro em CD-Rom]. Agência Goiana de Cultura “Pedro Ludovico Teixeira” – AGEPEL.

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Adjovanes Thadeu Silva (2009). O regime militar em festa: a comemoração do sesquicentenário da independência brasileira (1972). (Tese de Doutorado em História). Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.

ARFUCH, Leonor (2010). O espaço biográfico. Rio de Janeiro: UERJ.

BOURDIEU, Pierre (1996). As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Cia. Das Letras.

BOURDIEU, Pierre (2006). A ilusão biográfica. In: AMADO, Janaína & FERREIRA, Marieta de Moraes. Usos e abusos da História oral. Rio de Janeiro: Editora FGV.

BOURDIEU, Pierre (2010) O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

BOURDIEU, Pierre (2011) A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva. CALLIGARIS, Contardo (1998). Verdade de autobiografias e diários íntimos. In: Estudos históricos. Nº 21. Rio de Janeiro.

GAY, Peter (1999). A experiência burguesa: da Rainha Vitória a Freud – O coração desvelado, volume 4. São Paulo: Companhia das Letras.

HOBSBAWM, Eric & RANGER, Terence (2008). A invenção das tradições. São Paulo: Paz e Terra.

LORIGA, Sabina (1998). A biografia como problema. In: REVEL, Jacques (Org.). Jogo de escalas: a experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, pp. 225-250.

MOREYRA, Sérgio Paulo (1972). O processo de independência em Goiás. In: MOTA, Carlos Guilherme. 1822: dimensões. São Paulo: Perspectiva.

MOTA, Carlos Guilherme (1972). 1822: dimensões. São Paulo: Perspectiva.

NORA, Pierre (1993). Entre memória e história: a problemática dos lugares. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em História e do Departamento de História. São Paulo, n.10, 1993, pp. 7-28.

NOVAIS, Fernando (2011). Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: Hucitec.

REVEL, Jacques (2010). História e historiografia: exercícios críticos. Curitiba: Editora UFPR,2010.

TELES, José Mendonça (2000). Dicionário do escritor goiano. Goiânia: Editora Kelps. UNES, Wolney (Org.) (2005). Bernardo Élis. Vidas em obras. Goiânia: AGEPEL: Instituto Centro-Brasileiro de Cultura.

VICENTINI, A. (2005). Bernardo Élis revisitado. In: UNES, W. Bernardo Élis – vida em obras. Goiânia: ICBC/Agepel.

WHITE, Hayden. (1995). Meta-história: a imaginação histórica do século XIX. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo.

GOMES, Modesto e MOTA, Ático Vilas Boas da (1969). Aspectos da cultura goiana. Goiânia: Dec/Oriente.

Downloads

Publicado

2018-07-19

Como Citar

Assumpção, A. V., & de Paula, G. (2018). Apontamentos sobre Bernardo Élis biógrafo (1973-1980). Intellèctus, 17(1), 169–190. https://doi.org/10.12957/intellectus.2018.25333