Da escravidão à pandemia: racismo estrutural e desproteção de crianças e adolescentes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2022.68586

Resumo

Este artigo é proveniente do desenvolvimento da pesquisa “Sistemas de Proteção e Garantia dos Direitos Humanos voltados a infância e juventude em Portugal, Angola, Brasil e Moçambique”.  Tecemos reflexões sobre a desproteção de crianças e adolescentes no Brasil analisando-a a partir do racismo estrutural no contexto colonial, pós-abolição e sua persistência no processo de consolidação do capitalismo e as suas expressões contemporâneas. Mencionamos dois casos emblemáticos de violência contra crianças negras ocorridos durante a pandemia, demonstrando assim que a tragédia provocada pela crise do capital somada a crise de saúde pública e outros elementos agravados pela pandemia da COVID-19 é a persistência e agudização da colonialidade e do racismo que atingem o Brasil ao longo de 500 anos.

Palavras-Chave: racismo; criança; adolescente; desproteção.

Biografia do Autor

Andréa Pires Rocha, Universidade Estadual de Londrina

Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil. E-mail: drea_rocha@yahoo.com.br. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4158-7541.

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Publicado

25-07-2022

Como Citar

Rocha, A. P. (2022). Da escravidão à pandemia: racismo estrutural e desproteção de crianças e adolescentes. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 20(50), 248–264. https://doi.org/10.12957/rep.2022.68586

Edição

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