E eu (ainda) não sou uma mulher? Gênero, interseccionalidade e silêncio racial

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2021.56086

Resumo

A produção historiográfica sobre mulheres no Brasil se constituiu desvinculada da discussão racial, colocando na centralidade das suas análises o corpo branco e silenciado outras subjetividades femininas. Assim, na escuta desse silêncio, analisar as perspectivas dessa construção e seus efeitos sobre a construção de narrativas sobre mulheres no campo historiográfico brasileiro é a base desse artigo. Para tanto, proponho uma breve análise da produção historiográfica sobre mulheres no Brasil, sua gênese vinculada com o feminismo branco e acadêmico para desembocar na defesa da necessidade da racialização dos estudos sobre mulheres e na importância da mirada interseccional como caminho para alcançar essas vozes.

 

Palavras-Chave: história das mulheres no Brasil; gênero; interseccionalidade; mulheres negras.

Biografia do Autor

Giovana de Carvalho Castro, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Professora da Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora. Doutoranda em História – PPGH/UFJF

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Publicado

15-01-2021

Como Citar

Castro, G. de C. (2021). E eu (ainda) não sou uma mulher? Gênero, interseccionalidade e silêncio racial. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 19(47). https://doi.org/10.12957/rep.2021.56086

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier