Protagonismo negro, educação antirracismo e os quilombolas urbanos como “outros sujeitos”: uma problematização necessária
DOI:
https://doi.org/10.12957/rep.2020.52058Resumo
Este artigo objetiva discutir a opressão e a segregação dos negros como “outros sujeitos”, o protagonismo de suas lutas como pressuposto de um processo político-social-educacional afirmativo e antirracista. Apoia-se no materialismo histórico-dialético como método e no material empírico, coletado nos quilombos urbanos do município de Porto Alegre, cotejando o enfoque educacional. Nesse sentido, os outros sujeitos são sujeitos de direitos e sujeitos que respondem, resistem e reagem a uma cultura hegemônica. Desse modo, não são assujeitados, mas sujeitos da contracultura, das singularidades dentro da universalidade, das diversidades e das diferenças. Assim sendo, é necessário pensar e tomar a educação como processos sociais e práticas afirmativas e antirracistas acerca das populações que foram historicamente oprimidas em sua cultura, condições e modos de vida. Vê-se, pois, uma dialética entre afirmação desses outros sujeitos e repressão e manutenção das formas de dominação e desigualdades sociais.
Palavras-chave: educação antirracismo; lutas sociais; outros sujeitos; quilombos urbanos; sujeito de direitos.
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