“Zonas de Não Ser”: mulheres negras sem-teto e deslocamento nos Estados Unidos

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DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2020.52017

Resumo

As mulheres negras, silenciadas, invisíveis e pobres da classe trabalhadora lutam apenas para sobreviver em Austin, Texas, EUA. Este artigo argumenta que as experiências das mulheres negras sem teto e a discriminação habitacional nos Estados Unidos indicam que a gentrificação não é apenas um processo social limitante, mas também mortal. Existe uma relação niítida, porém implícita, entre gentrificação e a supremacia branca patriarcal estrutural e interpessoal. Esse processo racializado de renovação da cidade também tem um gênero agudo. Existe uma relação dialética entre gentrificação e o apagamento específico de mulheres negras do espaço público. Em nenhum lugar isso é mais evidente do que nas experiências das mulheres negras sem-teto. Essas mulheres em Austin ocupam uma “zona de não-ser” em que não têm direitos à cidade, espaço territorial doméstico e pouco ou nenhum acesso a serviços sociais.

 

Palavras-chaves: mulheres negras; sem-teto; discriminação habitacional; Estados Unidos, gentrificação.

Biografia do Autor

Christen A. Smith, Universidade do Texas, Austin

Ph.D. É Professora Associada dos Departamentos de Estudos da Africa e da Diáspora Africana e Antropologia na Universidade do Texas, Austin. 

Michaela Machicote, Universidade do Texas, Austin

M.A. é mestre em estudos latino-americanos pelo Instituto Lozano Long de Estudos Latino-Americanos na Universidade do Texas em Austin e atualmente é doutoranda no Departamento de Estudos da África e da Diáspora Africana. 

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Publicado

27-07-2020

Como Citar

Smith, C. A., & Machicote, M. (2020). “Zonas de Não Ser”: mulheres negras sem-teto e deslocamento nos Estados Unidos. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 18(46). https://doi.org/10.12957/rep.2020.52017

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier