Lutas e resistências quilombolas no Brasil: um debate fundamental para o Serviço Social

Maria Raimunda Penha Soares

Resumo


A partir de uma perspectiva crítica, este artigo apresenta alguns elementos para o debate sobre lutas e resistências quilombolas no Brasil, a partir de uma perspectiva crítica, entendendo-as como movimentos contestatórios às diversas formas de opressão e exploração contemporâneas. Sinaliza, por outro lado, que a “liberdade” conquistada pelos negros com a Abolição, em 1888, não se efetivou em termos de acessos a direitos básicos ou reparações históricas, o que cria desigualdades raciais que estão na base da sociedade brasileira. Este trabalho também reúne elementos para o debate sobre os quilombos na contemporaneidade e as expressões da questão social nas comunidades quilombolas como locus de práticas interventivas do assistente social. Por fim, aponta que as lutas quilombolas contra o sistema de outrora podem ser referência para fortalecer ações anticapitalistas contemporâneas, reafirmando a importância do estudo dessas lutas para o debate na área de Serviço Social.

 

Palavras-Chave: luta de classes; comunidades quilombolas; Serviço Social.


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DOI: https://doi.org/10.12957/rep.2020.52007

 

 

                                              

ISSN: 1414-8609 | e-ISSN: 2238-3786 JournalDOI: http://doi.org/10.12957/rep

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