A desconstrução (dos limites) do “campo da saúde do trabalhador” | The deconstruction (of the limits) of the “field of the health of worker”
DOI:
https://doi.org/10.12957/rep.2019.42503Resumo
Esse artigo possui o objetivo de refletir sobre os limites do “campo da saúde do trabalhador” (“saúde do trabalhador” ou apenas “campo”) na apreensão/intervenção da “questão da saúde dos trabalhadores” (ou apenas “questão”). A partir da revisão de bibliografia sobre a relação trabalho-saúde foram extraídas as informações pertinentes a essa pesquisa teórica, desenvolvida à luz da perspectiva marxiana/lukácsiana. Demonstramos que o “campo”, para se inserir na ciência estabelecida, reproduz a dinâmica geral dessa ciência, com sua estrutura fragmentária. A proposta original de cunho questionador dos teóricos e militantes da “saúde do trabalhador”, pouco em pouco, assume ares de campo científico, delimitando, com seu objeto de estudo, seu instrumental teórico-metodológico e seu paradigma. Com isso, a apreensão e transformação da “questão” pelo “campo” sempre é parcelar e insuficiente. Defendemos que é preciso a desconstrução (dos limites) do “campo” rumo a uma perspectiva da totalidade social, radicalmente oposta à ciência burguesa.
Palavras-Chave: campo científico; marxismo; saúde do trabalhador.
Abstract – This article aims to reflect on the limits of the “field of the Health of Worker” (“Health of worker” or just “field”) in the apprehension/intervention on the "issue of the health of workers" (or just “issue”). From the literature review on the work-health relationship, the information was extracted for this theoretical research, developed in light of the Marxian/Lukacsian perspective. The “field”, to be inserted into established science, reproduces the general dynamics of this science with its fragmentary structure. The original proposal elaborated by the theoreticians and militants of the “Health of worker” assumes a character of scientific field, delimited, with its object of study, its theoretical-methodological instrument and its paradigm. The apprehension and transformation of the “issue” by the “field” is always piecemeal and insufficient. We argue that it is necessary to deconstruct the “field” (its limits) towards a perspective of social totality, radically opposed to bourgeois science.
Keywords: Scientific field. Marxism. Health of Worker.
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