Da representação ao controle: transformações do sindicalismo no decurso do desenvolvimento capitalista

Autores

  • Valéria Lopes Peçanha Colégio Pedro II

DOI:

https://doi.org/10.12957/rep.2015.21051

Resumo

Este artigo busca explicitar as transformações do sindicalismo no desenvolvimento histórico do capitalismo. Constituído como organização da classe trabalhadora para autodefesa do trabalho na ordem capitalista, o sindicalismo possui uma função econômica, em última instância, útil ao sistema capitalista. Se, por um lado, a luta sindical travada por salário, condições de trabalho e sobrevivência se faz necessária, ela imediatamente está limitada à perpetuação da exploração capitalista. Tais limites são abordados pela obra marxiana que, transcendendo-os, apontou o potencial revolucionário do sindicalismo. Na atual etapa histórica do capitalismo, presenciamos a redefinição da relação entre capital e trabalho: a ordem neoliberal implica na diminuição dos limites de barganha dos trabalhadores e na destruição das bases sobre as quais se ergueram as estratégias de luta que caracterizaram o movimento sindical ao longo do século XX. Diante deste ciclo descendente, cerne da crise sindical, reafirma-se a necessidade do redirecionamento revolucionário e emancipatório do sindicalismo.

Palavras-chave: sindicalismo; capitalismo; capital; trabalho.

DOI: 10.12957/rep.2015.21051

 

Biografia do Autor

Valéria Lopes Peçanha, Colégio Pedro II

Professora de Sociologia do Colégio Pedro II. Mestre em Serviço Social e Especialista em Ensino de Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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Publicado

23-02-2016

Como Citar

Peçanha, V. L. (2016). Da representação ao controle: transformações do sindicalismo no decurso do desenvolvimento capitalista. Revista Em Pauta: Teoria Social E Realidade contemporânea, 13(36). https://doi.org/10.12957/rep.2015.21051

Edição

Seção

Artigos - Dossiê Temático | Articles - Thematic Dossier