Escala de Discriminação Cotidiana para Adolescentes e Jovens: Adaptação e Evidências Psicométricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2022.68646

Palavras-chave:

discriminação, validade, adolescentes, juventude, pobreza

Resumo

A discriminação tem um impacto negativo na saúde mental e nos desfechos acadêmicos e socioemocionais das pessoas. Um dos instrumentos mais usados para medir a frequência de experiências de discriminação é a Escala de Discriminação Cotidiana. Contudo, esta escala não foi ainda adaptada ao contexto brasileiro. Desta forma, o objetivo deste estudo foi adaptar e validar a Escala de Discriminação Cotidiana em uma amostra de adolescentes e jovens brasileiros de nível socioeconômico baixo e  descrever os motivos de discriminação mais prevalentes. Analisou-se as equivalências linguísticas e a estrutura factorial da escala. A amostra foi composta de 995 estudantes pobres, advindos do Ensino Fundamental de cinco escolas públicas do Estado do Rio de Janeiro e de duas universidades públicas do Estado do Ceará, com idade entre 11 e 29 anos (M = 15,81, DP = 3,55), 54,8% constituída por mulheres (n = 522). A Análise Fatorial Exploratória realizada revelou uma estrutura unifatorial, com boa confiabilidade e validade. Os motivos de discriminação mais frequentes foram a aparência física e o nível socioeconômico. Os achados sugerem que a versão adaptada da escala apresenta qualidades psicométricas que permitem a sua utilização junto a adolescentes e jovens brasileiros.

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Publicado

30-06-2022

Como Citar

Abreu, M. K. de A., Leme, V. B. R., Fernandes, L. de M., Rocha, C. S. da, Ximenes, V. M., Freitas, D. F. de, & Coimbra, S. (2022). Escala de Discriminação Cotidiana para Adolescentes e Jovens: Adaptação e Evidências Psicométricas. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 22(2), 709–728. https://doi.org/10.12957/epp.2022.68646

Edição

Seção

Psicologia do Desenvolvimento