A Pesquisa IRDI e seus desdobramentos: Uma revisão da literatura

Autores

  • Jamille Mateus Wiles Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Poliana Omizzollo Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Andrea Gabriela Ferrari Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
  • Milena da Rosa Silva Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.12957/epp.2017.37706

Palavras-chave:

IRDI, indicadores clínicos, desenvolvimento infantil, psicanálise

Resumo

Este estudo consiste em uma revisão das publicações científicas que tenham como temática o IRDI - Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil, desde sua criação, explorando seus desdobramentos. Além disso, busca-se verificar se houve expansão na utilização do IRDI para além do primeiro grupo de pesquisadores que criou o instrumento. Para tanto, realizou-se uma seleção de artigos científicos nas bases de dados Scielo, INDEXPSI, Google Acadêmico e Anais dos Colóquios do LEPSI. Foi possível obter uma amostra de 34 artigos organizados em sete eixos: Apresentação e validação da pesquisa que originou os IRDIs, Tensões Metodológicas: A Psicanálise na Construção do IRDI, Metodologia IRDI, Autismo, Saúde pública, Relação pais-bebê, e Linguagem. Este trabalho revelou o IRDI enquanto potente instrumento para detectar precocemente entraves ao desenvolvimento e constituição psíquica, considerando os diferentes âmbitos em que pode ser empregado. Neste sentido, os indicadores atuam como uma importante ferramenta de leitura, norteando o olhar dos profissionais que atuam junto aos bebês. Ainda que o IRDI possa ser considerado um instrumento novo, deu origem a diversos estudos, os quais trouxeram importantes discussões no que se refere a variados aspectos da constituição psíquica de bebês e relação com seus cuidadores.

Downloads

Publicado

25-10-2018

Como Citar

Wiles, J. M., Omizzollo, P., Ferrari, A. G., & Silva, M. da R. (2018). A Pesquisa IRDI e seus desdobramentos: Uma revisão da literatura. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 17(3), 1140–1161. https://doi.org/10.12957/epp.2017.37706

Edição

Seção

Psicologia Clínica e Psicanálise