A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade: uma visão crítica fundamentada na Gestalt-Terapia

Autores

  • Mônica Botelho Alvim Universidade Católica de Brasília

Palavras-chave:

Comprometimento organizacional, cultura organizacional, gestão participativa, Gestalt-Terapia, introjeção

Resumo

Discutir alguns aspectos relativos ao envolvimento dos indivíduos com o trabalho na sociedade contemporânea é o objetivo do presente artigo. Partindo de uma breve reconstituição histórica da evolução do mundo do trabalho e das organizações, faz um recorte que atribui conotação crítica ao modelo contemporâneo de gestão participativa nas organizações, abordado aqui a partir das variáveis comprometimento e cultura organizacional. Sugere que esse modelo redunda em um processo de controle e disciplinação que age nos níveis mais sutis, promovendo uma “gestão dos afetos” (SELLIGMAN-SILVA,1994), que homogeneíza condutas e sentimentos em relação ao trabalho e à organização. Toma uma tonalidade sociológica presente na obra de Fritz Perls, fundador da Gestalt-Terapia, constrói relações com os conceitos de introjeção e retroflexão e propõe o trabalho clínico da Gestalt-Terapia como uma possibilidade de convidar o homem a uma existência com presença, possibilitando uma relação mais construtiva e prazerosa com o trabalho.

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Publicado

01-12-2006

Como Citar

Alvim, M. B. (2006). A relação do homem com o trabalho na contemporaneidade: uma visão crítica fundamentada na Gestalt-Terapia. Estudos E Pesquisas Em Psicologia, 6(2), 122–130. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/revispsi/article/view/11031