A análise dos dados da História Oral: fundamentos para uma Psicologia Crítica

Mara Salgado, Kety Valéria Simões Franciscatti

Resumo


Este artigo parte da pesquisa “Narrativas de artesãos: documentos da memória mineira” e traz como foco a reflexão sobre os limites e as potencialidades do método de pesquisa História Oral, com orientação das contribuições dos autores da Teoria Crítica da Sociedade, mais especificamente, Adorno, Horkheimer e Benjamin. A História Oral como método de pesquisa permite uma maneira de fazer ciência que reclame por meios de superação da conformada crise que assola o campo científico, por valorizar a razão como saber intelectual e sensível, pois é necessário ao pesquisador e ao entrevistado acessarem a subjetividade tanto para narrar, interpretar e se apropriarem daquilo que foi narrado, ouvido e sentido no campo da pesquisa. Nesse sentido, o trabalho retoma as considerações de Adorno (1959/1986; 1931/1991) acerca da formação cultural e da Fantasia Exata, como forma de interpretação dos dados obtidos com os métodos empíricos.


Palavras-chave


formação cultural; memória; subjetividade; artesanato

Texto completo:

HTML PDF


DOI: https://doi.org/10.12957/epp.2014.10469

Licença Creative Commons
A revista Estudos e Pesquisas em Psicologia esta licenciada sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Não Comercial 3.0 Não Adaptada.

 

Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Instituto de Psicologia
© Estudos e Pesquisas em Psicologia
Rua São Francisco Xavier, 524, bloco F, sala 10.005, 10° andar, CEP 20550-013, Rio de Janeiro-RJ, Brasil
Telefone: (21) 2334-0651

E-mail: revispsi@gmail.com