El derecho a la ciudad como marco de significación colectiva. Producciones de sentido de los movimientos sociales en la disputa por el acceso a la ciudad autónoma de Buenos Aires /O direito à idade como um quadro coletivo. produção de significado pelos movimentos sociais na luta pela cidade autônoma de Buenos Aires

Joaquín Andrés Benitez

Resumo


DOI: 10.12957/rdc.2018.32370

En el presente trabajo nos proponemos analizar el derecho a la ciudad como un marco de significación colectiva (collective frame) de movimientos sociales que disputan el acceso a la vivienda y el espacio urbano en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Con este objetivo entrevistamos a referentes políticos y analizamos comunicados y documentos de cuatro organizaciones sociales que reivindicaron explícitamente el derecho a la ciudad durante los años 2007-2015. Encontramos que este marco les permitió a las organizaciones estudiadas politizar el acceso y permanencia a la centralidad urbana, e identificar cómo en la misma encuentran bienes e infraestructuras que facilitan la satisfacción de derechos como educación, salud y trabajo. A partir de esta noción, las organizaciones construyeron diagnósticos, pronósticos y lenguajes motivacionales más amplios y sofisticados, en los que la problemática urbana no es una cuestión de falta de políticas e inversión urbanas, sino principalmente de distribución desigual de los mismas. En suma, el derecho a la ciudad se habría presentado a estar organizaciones como una forma efectiva para expresar públicamente sus demandas en virtud de su credibilidad empírica, conmensurabilidad experiencial, y fidelidad narrativa.


Palabras clave: Derecho a la ciudad; Ciudad Autónoma de Buenos Aires; Marcos de significación colectiva; Movimientos urbanos; Conflictos urbanos.

  Resumo

Neste artigo, propomos analisar o direito à cidade como um quadro coletivo de movimentos urbanos que lutam pela habitação e pelo espaço urbano na Ciudad Autónoma de Buenos Aires. Com esse objetivo, entrevistamos líderes de base e analisamos documentos e comunicados de imprensa de quatro movimentos sociais que reivindicaram explicitamente o direito à cidade entre 2007 e 2015. Constatamos que esse enquadramento permitiu que as organizações estudadas politizassem o acesso e permanecessem na centralidade urbana e identificar seu valor estratégico no cumprimento de direitos como educação, saúde e trabalho. A partir dessa noção, as organizações construíram quadros com diagnósticos, prognósticos e linguagens motivacionais mais amplos e sofisticados, nos quais as dificuldades urbanas não são uma questão de falta de políticas e investimentos, mas sua distribuição desigual. Ao todo, essas organizações encontraram o direito à cidade como uma maneira eficaz de expressar publicamente suas demandas, devido à sua credibilidade empírica, comensurabilidade experiencial e fidelidade narrativa.

Palavras-chave: Direito à Cidade; Cidade Autônoma de Buenos Aires; Quadros Coletivos; Movimentos Urbanos; Conflitos Urbanos.


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DOI: https://doi.org/10.12957/rdc.2018.32370

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