Democracia, o soberano imanente e o fim da exceção: uma crítica ao decisionismo de Carl Schmitt

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/rqi.2021.62974

Palavras-chave:

Decisionismo, exceção, soberano, democracia, imanência

Resumo

O decisionismo é a estrutura do pensamento político e jurídico de Schmitt. Por isso, a famosa figura da exceção. Por isso, também, a figura central do soberano teísta. Nosso objetivo nesse artigo é a análise dos pressupostos do decisionismo de Schmitt, mostrando como tais pressupostos são incompatíveis com a imanência e, portanto, com a democracia. Apresentaremos, então, alguns traços centrais de uma noção de democracia baseada na imanência, como o fim da exceção e o soberano imanente. Metodologicamente, faremos uma leitura dos escritos de Schmitt nos quais a noção de decisionismo é elaborada, além de comentadores destacados que tratam da questão

Biografia do Autor

Cássio Corrêa Benjamin, Universidade Federal de São João del Rei

Graduação e mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Doutor em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor Associado da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Leciona no curso de Filosofia do DFIME (Departamento de Filosofia e Métodos)

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Publicado

2021-12-11

Como Citar

Benjamin, C. C. (2021). Democracia, o soberano imanente e o fim da exceção: uma crítica ao decisionismo de Carl Schmitt. REVISTA QUAESTIO IURIS, 14(04), 1667–1695. https://doi.org/10.12957/rqi.2021.62974