A crítica decolonial ao direito moderno na teoria do reconhecimento de Charles Taylor e Axel Honneth / The decolonial criticism to modern law in the theory of the recognition of Charles Taylor and Axel Honneth

Autores

  • Andrey Borges Pimentel Ribeiro Faculdade Sul-Americana Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.12957/rqi.2018.30489

Resumo

DOI: 10.12957/rqi.2018  

Resumo

A Teoria do Reconhecimento parte de uma perspectiva hegeliana adotada tanto por Charles Taylor quanto por Axel Honneth. A dimensão de reconhecimento nesses dois autores é distinta. Taylor pressupõe o reconhecimento como questão vital para o ser humano e propõe políticas no âmbito do multiculturalismo. Honneth, por sua vez, parte da ausência de reconhecimento enquanto fonte de resistência social, em que a luta por reconhecimento traduz a tônica do conflito cujo objetivo é uma nova configuração normativa em termos sociais. Muito embora tenham suas diferenças teoréticas, Honneth e Taylor convergem quanto à base hegeliana exposta, sobretudo, na condição da modernidade para o êxito de seus modelos normativos. O trabalho em tela visa compor uma crítica sob a perspectiva do pensamento decolonial à modernidade hegeliana presente na teoria do reconhecimento e propor uma categoria do reconhecimento que considere a colonialidade do poder enquanto obstáculo para o desenvolvimento social em termos éticos.

 

Palavras-chaves: Hegel; Política; Reconhecimento; Resistência; Sociedade. 

Abstract

The recognition theory comes from a hegelian perspective adopted by both Charles Taylor and Axel Honneth. The dimension of recognition in both these authors is, nonetheless, distinct. Taylor presupposes recognition as a vital question to human beings and proposes policies based on multiculturalism. Honneth, by his turn, parts from the absence of recognition as a source of social resistance, where the struggle for recognition translates the essence of conflict, whose objective is a new normative configuration of society. Even so they have their theoretical differences, Honneth and Taylor converge in that both of them have a hegelian base, exposed mainly at the modernity as a condition to the realization of their normative models. This paper’s objective is to compose a critic on the decolonial thought perspective to the Hegelian notion of modernity in the recognition theory and to propose a category of recognition that takes into consideration the coloniality of power as an obstacle to social development in ethical terms.  

Keywords: Hegel; Politics; Recognition; Resistance; Society.

Biografia do Autor

Andrey Borges Pimentel Ribeiro, Faculdade Sul-Americana Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Especialista em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Pós-graduado em Direito Administrativo e Processo Administrativo pela Universidade Cândido Mendes (UCAM/RJ). Advogado. Licenciado em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professor Adjunto no Curso de Direito da Faculdade Sul-Americana (FASAM/GO). Coordenador Adjunto de Pesquisa e TCC do Curso de Direito da Faculdade Sul-Americana (FASAM/GO).

Downloads

Publicado

2018-08-18

Como Citar

Ribeiro, A. B. P. (2018). A crítica decolonial ao direito moderno na teoria do reconhecimento de Charles Taylor e Axel Honneth / The decolonial criticism to modern law in the theory of the recognition of Charles Taylor and Axel Honneth. REVISTA QUAESTIO IURIS, 11(3), 1487–1514. https://doi.org/10.12957/rqi.2018.30489