“QUANDO É QUE AS CRIANÇAS FALAM ESSAS COISAS E A GENTE NÃO VÊ [OUVE]?” Uma etnografia interseccional entre/com crianças na/da Educação Infantil de Teixeira De Freitas – BA
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2022.65114Palavras-chave:
Educação Infantil. Interseccionalidade. Etnografia. Teixeira de Freitas.Resumo
O presente texto faz parte de diálogos compostos junto ao Programa de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnico-Raciais (PPGER), Campus Paulo Freire, Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e ao Grupo de Pesquisa Currículo, Diferença e Formação de Professores – CNPq. A proposta tem como objetivo compreender os impactos causados nos processos de subjetivação das crianças a partir das relações étnico-raciais e suas interseccionalidades com as questões de gêneros e sexualidades nas instituições de Educação Infantil da rede municipal de Teixeira de Freitas. Como aporte teórico a pesquisa segue as reflexões da Sociologia e Geografia da Infância, Antropologia da Criança e Interseccionalidade, numa tentativa de descolonizar perspectivas adultocêntricas no pesquisar entre/com crianças. O caminho metodológico está dentro do campo da pesquisa qualitativa interseccionalizada com inspiração pós-crítica. Assim, o trabalho está direcionado numa perspectiva etnográfica de aproximação e relação com as crianças. A pesquisa aponta reflexões e caminhos nos diálogos com as crianças e infâncias numa perspectiva interseccional de raça, etnia, gêneros e sexualidades, perspectivando caminhos antirracistas e não sexistas na Educação Infantil do Município de Teixeira de Freitas – BA.
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