Quem são os mais pobres? explorando tensões sociais e horizontes políticos

Hélio Alexandre Silva

Resumo


Meu objetivo neste texto é apresentar algumas hipóteses provisórias acerca da articulação entre o social e o político por meio de uma abordagem que traz o fenômeno da pobreza para o centro do debate. Para construir esse trajeto, o livro Planeta favela, de Mike Davis, será o ponto de partida. Contudo, não pretendo reconstruir todos os argumentos presentes ali, mas explorar as linhas gerais de uma abordagem comum da pobreza pensada como aquilo que diz respeito à falta do mínimo. Em seguida, procuro oferecer uma concepção alternativa de pobreza considerada como falta de acesso àquilo que foi socialmente produzido e que atinge alguns mais, outros menos. Finalmente, apresento algumas reflexões iniciais no sentido de mostrar que, embora as múltiplas experiências de pobreza envolvam diferentes formas de privação, nem por isso ela anula os potenciais sociais de resistência e transformação política.


Palavras-chave


Favelização; pobreza; política; sociedade

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DOI: https://doi.org/10.12957/periferia.2021.60887

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Revista Periferia, uma publicação eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas – PPGECC/UERJ - ISSN: 1984-9540