PROMOÇÃO DE RESILIÊNCIA: a comunidade na percepção de juventudes periféricas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2021.57110

Palavras-chave:

Resiliência, Promoção, Juventudes periféricas, Comunidade.

Resumo

Estudos envolvendo processos de promoção de resiliência em comunidades periféricas são escassos na literatura brasileira. Esta pesquisa qualitativa, exploratória participante, objetivou investigar as percepções de dez jovens periféricos em relação à comunidade em que vivem, no intuito de mapear possíveis processos de resiliência mobilizados a partir de uma experiência de formação humana de cinco anos com base na promoção de resiliência. Através da análise de conteúdo de entrevistas semiestruturadas foi levantada uma macrocategoria que trata da relação com a comunidade periférica. Os resultados indicam que a participação em processos de promoção de resiliência parece: ampliar a percepção da visão de comunidade para além da violência, incluindo-a como rede de apoio e cuidado de si e do outro; positivar a relação com a comunidade geralmente marginalizada pelo imaginário social e perceber a dimensão solidária e política da comunidade. Nesta perspectiva, a promoção de resiliência nas periferias pode assumir um caráter de aprender a sustentar uma vida de autoria, transcendendo os fins atuais dos modos adaptativos de resiliência e as formas de assujeitamento veiculadas pela sociedade atual.

Biografia do Autor

Aurino Lima Ferreira, Universidade Federal de Pernambuco

Programa de Pós-graduação em Educação da UFPE (PPGE)

Departamento de Psiciologia e Orientações Educacionais da UFPE

Maria Lúcia Ferreira da Silva, Universidade Federal de Pernambuco

Mestra em Educação (UFPE)

Doutorando am Educação (UFPE)

Djailton Pereira da Cunha, Universidade de Pernambuco Docente

Docente da Universidade de Pernambuco

Psicologia

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Publicado

2021-10-29

Como Citar

Ferreira, A. L., da Silva, M. L. F., & da Cunha, D. P. (2021). PROMOÇÃO DE RESILIÊNCIA: a comunidade na percepção de juventudes periféricas. Periferia, 13(2), 133–157. https://doi.org/10.12957/periferia.2021.57110