ESTÁGIO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES: A PESQUISA FORMANDO O EDUCADOR DO CAMPO PARA TRANSFORMAÇÃO SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2021.55241Palavras-chave:
Ambientes Não Escolares, Estágio, Pesquisa Participante, Transformação Social.Resumo
O artigo apresenta análises do Estágio Curricular em Ambientes Não Escolares ao longo da trajetória político-educativa do curso de Licenciatura em Educação do Campo (LEdoC), do Centro de Ciência e Tecnologia em Energia e Sustentabilidade da UFRB. O curso se estrutura a partir dos princípios da Pedagogia da Alternância que, por sua vez, organiza-se em dois tempos formativos: o Tempo-Universidade (TU) e o Tempo-Comunidade (TC). Ao longo dos sete anos (2013-2020) de existência do curso acumulamos experiências que nos permitem acreditar que o êxito na formação dos (as) discentes requer a integração de métodos e instrumentos específicos que garantam a unicidade dos conhecimentos produzidos no TU e sua aplicação no TC. Assim, objetivamos analisar o alcance da organização do Estágio Curricular, por meio da pesquisa participante, na formação do (a) educador (a) do campo. As análises qualitativas das representações dos (as) discentes sobre este Estágio, bem como a análise de relatórios produzidos pelos mesmos, são os condutores da metodologia empregada. Ressaltamos então que, com a pesquisa participante os discentes estabelecem contato direto com a realidade, possibilitando uma interação que permite construir coletivamente soluções que promovam a transformação social. Como resultado, foi possível constatar que, em se tratando do Estágio em Ambientes Não Escolares da LEdoC, reduzi-lo apenas a uma etapa do aprendizado profissional acabaria por limitar as potencialidades do mesmo, portanto, estruturar o Estágio como uma pesquisa participante contribuiu para superação da dicotomia entre a teoria e prática que, geralmente, permeia esse componente curricular.
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