A GUERRA FRIA, O CRISTIANISMO E A MILITARIZAÇÃO DA AMÉRICA LATINA NO “ESQUECIMENTO” DA GOMÉIA
DOI:
https://doi.org/10.12957/periferia.2020.55049Palabras clave:
territorialidade, historicidade barrial, milícia, evangelismo, CandombléResumen
Atualmente, um setor da população brasileira, correspondente a certos ramos do cristianismo protestante, expressa profundo temor e rejeição às religiões do Atlântico Negro. No Rio de Janeiro e, especificamente, na cidade de Duque de Caxias, isso se manifesta no desejo de alguns moradores de sepultar, sob as águas do esquecimento, a Goméia, o espaço onde funcionava um dos mais famosos terreiros de Candomblé do país. Este artigo mostra que tal fenômeno é resultado das transformações políticas, econômicas e culturais que ocorreram em decorrência da globalização da Guerra Fria. Na América Latina, a partir da segunda metade da década de 1950, os pontos de inflexão internacionais estiveram ligados aos complexos legados do colonialismo; isto é, aos processos sócio-históricos locais de gênero, racismo e violência transformando as dinâmicas socioespaciais e a paisagem religiosa a partir da proximidade ou distância que cada uma das nações manteve com os polos ideológicos envolvidos nesse confronto. No caso brasileiro, derivou na militarização do país, no crescimento do cristianismo protestante e na transformação da rejeição às religiões de origem africana.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista concuerdan con los siguientes términos:Los autores mantienen los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution License que permite el compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría del trabajo y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta revista (por ejemplo, publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
Los autores tienen permiso y son estimulados a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) a cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita del trabajo publicado (ver el efecto del acceso libre).