MEMÓRIAS CENTENÁRIAS: Joãozinho da Gomeia e o Museu Vivo do São Bento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2020.54883

Palavras-chave:

Joãozinho da Gomeia, Museu Vivo do São Bento, Memória, Esquecimentos, Duque de Caxias/RJ.

Resumo

O Museu Vivo do São Bento organizou uma série de atividades em comemoração ao Centenário de Joãozinho da Gomeia, o mais famoso sacerdote de candomblé do Brasil durante o tempo em que ele viveu na cidade de Duque de Caxias. Embora ele comumente seja reconhecido como o “rei do candomblé”, suas memórias na cidade de Duque de Caxias passam por um processo de disputas entre a lembrança e o esquecimento, configurando uma “gangorra da memória” nas narrativas da cidade. O Centenário de Joãozinho da Gomeia (1914-2014) buscou um debate amplo com a cidade através de uma iniciativa de monumentalização de sua memória. Esse artigo transcorre por esse processo problematizando a ideia de memória de resistência e longevidade, o que se caracteriza como uma “memória centenária”.

Biografia do Autor

Nielson Bezerra, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicações em Periferias (PPGECC) da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/UERJ)

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Publicado

2021-03-26

Como Citar

Bezerra, N. (2021). MEMÓRIAS CENTENÁRIAS: Joãozinho da Gomeia e o Museu Vivo do São Bento. Periferia, 12(3), 154–174. https://doi.org/10.12957/periferia.2020.54883