A CORRERIA COMO FORMA DE RESISTÊNCIA NEGRA EM VIDEOCLIPES DO RAP BRASILEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2021.53499

Palavras-chave:

correria, videoclipes, genocídio negro, rap

Resumo

O presente artigo analisa a produção dos videoclipes “Crime Bárbaro”, de Rincon Sapiência, “Corra”, de Djonga e o curta “Bluesman”, de Baco Exu do Blues, almejando compreender como tais artistas aliam os conceitos de identidade e resistência ao ato de fuga, caracterizado nos clipes pela corrida contínua empreendida pelos personagens principais. Busca-se também investigar como suas narrativas ajudam o espectador a compreender a correlação entre o racismo estrutural e o genocídio de jovens negros no Brasil. Por fim, intui-se estabelecer se o ato de correr empreendido nas narrativas ficcionais do videoclipe pode ser caracterizado através de uma perspectiva estética em torno de fronteiras e frestas culturais.

 

Biografia do Autor

Solange Stéfane Santos, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Bacharel em Publicidade e Propaganda pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (2018). É mestranda no Programa de Pós Graduação em Comunicação pela Universidade Federal de Ouro Preto (2019) sob orientação do Dr. Cláudio Rodrigues Coração, e bolsista CAPES. 

Cláudio Coração, UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto

Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Doutor em Comunicação: meios e processos audiovisuais pela ECA/USP. Coordenador do Grupo de Pesquisa 'Quintais: cultura da mídia, arte e política' (CNPq-UFOP).

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Publicado

2021-05-21

Como Citar

Santos, S. S., & Coração, C. (2021). A CORRERIA COMO FORMA DE RESISTÊNCIA NEGRA EM VIDEOCLIPES DO RAP BRASILEIRO. Periferia, 13(1), 363–386. https://doi.org/10.12957/periferia.2021.53499