Ter fé e resistir: as ações da Paróquia São Simão em um cotidiano de violência em Belford Roxo

Autores

  • Marcelo Ribeiro Sales Doutorando do Programa de Pós-graduação em Serviço Social – PPGSS/ UFRJ Mestre em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas – FEBF/ UERJ Pesquisador do Núcleo de Pesquisa Educação e Cidade ( NUPEC/EDU-UERJ) Professor da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro/ SEEDUC-RJ https://orcid.org/0000-0001-8802-0986
  • Leticia de Luna Freire Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ Professora Adjunta do Departamento de Ciências Sociais e Educação PPG em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas Coord. do Núcleo de Pesquisa Educação e Cidade (NUPEC/EDU-UERJ), Pesquisadora do LeMetro/IFCS-UFRJ e do INCT-InEAC/UFF https://orcid.org/0000-0003-3762-3386

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2020.48735

Palavras-chave:

Igreja Católica. Belford Roxo. Violência. Resistência. Cotidiano.

Resumo

O trabalho aborda as ações da Igreja Católica em um bairro do município de Belford Roxo, Baixada Fluminense, no enfrentamento da violência na região, historicamente ligada à presença de grupos de extermínio e suas práticas de terror. Através de pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas, o trabalho pretende analisar os movimentos que emergiram no interior da Paróquia São Simão – centrados na atuação do bispo Dom Adriano Hypólito e do padre Luigi Bruno – fomentando ações de denúncia e resistência a esse problema social, entre as décadas de 1970 e 1990. Em um contexto de aguda precarização dos serviços públicos, comum a muitas periferias urbanas latino-americanas, a Paróquia São Simão, com seu histórico na defesa dos direitos humanos, atua como uma trincheira no cotidiano do bairro, desenvolvendo um processo político-pedagógico potente junto a uma população frequentemente silenciada pelo medo.

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Publicado

2020-10-08

Como Citar

Sales, M. R., & Freire, L. de L. (2020). Ter fé e resistir: as ações da Paróquia São Simão em um cotidiano de violência em Belford Roxo. Periferia, 12(2), 204–227. https://doi.org/10.12957/periferia.2020.48735