O MUSEU DAS REMOÇõES SOMOS NÓS - Cotidiano e memórias na (e da) Vila Autódromo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2020.48234

Palavras-chave:

Museus sociais, memória, cotidiano, favelas, Rio de Janeiro.

Resumo

Este artigo busca explorar a relevância dos usos da memória na construção do cotidiano da Vila Autódromo, a partir da formação do Museu das Remoções, localizado na comunidade. O processo de remoção quase completa da localidade já foi bastante explorado nos últimos anos (TANAKA et al, 2018; GONÇALVES & VALE, 2019; MEDEIROS, 2019; entre outros) assim como a formação do Museu das Remoções (BOGADO, 2017; CHAGAS et al, 2018). Há uma lacuna, passados os Jogos Olímpicos, no que tange ao entendimento dos usos das memórias dos antigos e atuais moradores para a construção do Museu e de seu cotidiano na localidade. Este artigo pretende explorar esse caminho através de pesquisa histórica e exploração empírica. Na primeira parte, é apresentada a formação dos museus sociais na cidade, inclusive o Museu das Remoções. Em seguida, analisam-se os usos das memórias na construção do cotidiano da Vila Autódromo atual, e o que representam na luta pelo direito à cidade que os moradores continuam travando diariamente.

Biografia do Autor

Taísa Sanches, PUC-Rio

Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais (PPGCIS), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

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Publicado

2020-10-08

Como Citar

Sanches, T. (2020). O MUSEU DAS REMOÇõES SOMOS NÓS - Cotidiano e memórias na (e da) Vila Autódromo. Periferia, 12(2), 39–56. https://doi.org/10.12957/periferia.2020.48234