Ensinar-aprender com os memes: quando as estratégias de subversão e resistência viralizam na internet

Autores

  • Dilton Ribeiro Couto Junior Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Pós-doutorando (bolsista PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC) da UERJ/FEBF. Membro do Grupo de Pesquisa Infância, Juventude, Educação e Cultura (IJEC) e do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni). https://orcid.org/0000-0002-5221-7135
  • Fernando Pocahy Professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Líder do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni). https://orcid.org/0000-0002-7884-4647
  • Felipe da Silva Ponte de Carvalho Doutorando (bolsista FAPERJ) no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Membro do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni). http://orcid.org/0000-0001-7398-6171

DOI:

https://doi.org/10.12957/periferia.2019.36180

Palavras-chave:

redes sociais online, “minorias” sociais, memes, educação.

Resumo

Este texto explora a forma como os memes podem constituir-se enquanto potentes estratégias contemporâneas de subversão e resistência às normas que regulam/governam corpos, gêneros e sexualidades. A infraestrutura técnica do ciberespaço possibilita que uma quantidade significativa de usuárias/os hoje possa (co)criar, “curtir” e compartilhar amplamente informações dos mais variados tipos (imagens, vídeos, sons etc) para outras pessoas geograficamente dispersas.  Muitas dessas informações desenvolvidas colaborativamente evidenciam a força política dos usos feitos das redes sociais online na criação de estratégias de resistência direcionadas no combate ao regime (cis)heterocentrado, responsável pela desqualificação de corpos, gêneros e sexualidades dissidentes, comumente designados de anormais e estranhos. Se por um lado as redes sociais online caracterizam-se enquanto um terreno fértil para a viralização de discursos preconceituosos/discriminatórios, por outro lado é através dessas mesmas redes que muitos usuários vêm encontrando brechas e formulando caminhos no combate às mais perversas formas de desqualificação de determinados grupos sociais de sujeitos que integram as chamadas “minorias” sexuais, de gênero e étnico-raciais. O trabalho apresenta algumas dessas experimentações nos/com os cotidianos, acompanhando analiticamente seus modos de produção e algo daquilo que pode se constituir como enunciações coletivas.

Biografia do Autor

Dilton Ribeiro Couto Junior, Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Pós-doutorando (bolsista PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC) da UERJ/FEBF. Membro do Grupo de Pesquisa Infância, Juventude, Educação e Cultura (IJEC) e do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni).

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Pós-doutorando (bolsista PNPD/CAPES) no Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC) da UERJ/FEBF. Membro do Grupo de Pesquisa Infância, Juventude, Educação e Cultura (IJEC) e do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni).

Fernando Pocahy, Professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Líder do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni).

Professor da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Líder do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni).

Felipe da Silva Ponte de Carvalho, Doutorando (bolsista FAPERJ) no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Membro do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni).

Doutorando (bolsista FAPERJ) no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (ProPEd/UERJ). Membro do Grupo de Estudos em Gênero e Sexualidade e(m) Interseccionalidades (Geni).

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Publicado

2019-05-01

Como Citar

Couto Junior, D. R., Pocahy, F., & Carvalho, F. da S. P. de. (2019). Ensinar-aprender com os memes: quando as estratégias de subversão e resistência viralizam na internet. Periferia, 11(2), 17–38. https://doi.org/10.12957/periferia.2019.36180