"O HOMEM É UM SER AO MESMO TEMPO ADAPTATIVO E TRANSFORMADOR”: ENTREVISTA COM O PROFESSOR E PESQUISADOR JOSÉ CARLOS DE AZEREDO
Resumo
Pretendendo figurar como uma homenagem pelos seus mais de cinquenta anos de magistério superior, o diálogo com o gramático e professor recém aposentado do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, José Carlos Santos de Azeredo, abarca os impactos percebidos, a partir de 1922, sobre a língua enquanto “expressão da identidade literária do Brasil” (AZEREDO, 2023, p. 6). Em acréscimo a comentários sobre o regionalismo brasileiro, discute-se a necessidade de abordar a língua das importantes obras da Literatura Brasileira, sinalizando para futuros pesquisadores um campo profícuo de investigação.
Durante nove anos, o entrevistado desenvolveu projeto, como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), sobre o verbo na obra literária de autoria de Graciliano Ramos, Vidas Secas (1928). Os resultados alcançados não escapam ao debate, ainda que apresentados resumidamente. O autor da Gramática Houaiss da Língua Portuguesa (2018) foi, ainda, questionado sobre sua a motivação para a escolha da variedade padrão escrita do português nos exemplos constantes nessa obra. Por fim, analisa-se o desenvolvimento da competência oral face à instituição de uma cultura grafocêntrica, pelo olhar aguçado do experiente mestre.
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PDFDOI: https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2022.71285
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ISSN 1809-3507 | DOI: 10.12957/palimpsesto
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