Procedimentos Artísticos, Processos Jurídicos: Considerações sobre o estatuto político de Diário da Cadeia, de Eduardo Cunha (pseudônimo), idealizado por Ricardo Lísias
DOI:
https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2023.65267Palavras-chave:
Ricardo Lísias, performance, pós-autonomia, dissenso, falsoResumo
Em 2017, Diário da Cadeia é publicado por um duplo do ex-deputado Eduardo Cunha, que, por sua vez, entra na justiça para saber a verdadeira identidade de seu homônimo. Trata-se de Ricardo Lísias, escritor paulistano, cujos procedimentos artísticos em suas últimas obras se caracterizam por seu alto grau performático. Este artigo procura refletir sobre o estatuto político desta obra, de certo modo concebida a posteriori em co-autoria com o ex-deputado, obra que parece se inserir no chamado paradigma pós-autônomo (LUDMER, 2013) ao mesmo tempo que é carregada de uma potência dissensual e agressiva (RANCIÈRE, 2012).
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