Cada um faz a homenagem que pode: As Quibíricas e a sátira burlesca da epopéia camoniana

Autores

  • Luciene Marie Pavanelo Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/palimpsesto.2008.35797

Palavras-chave:

Sebastianismo, Colonialismo, Epopéia, Sátira, Burlesco

Resumo

Desconhecido do público leitor e pouco abordado pela crítica literária, o poema épico As Quibíricas traz importantes reflexões sobre a história de Portugal, marcada pelo mito sebástico e o desejo de expansão da Fé e do Império. Antes de serem mera paródia de Os Lusíadas, As Quibíricas procuram ser um grito de alerta: publicado na ditadura salazarista, o poema adquire relevância na medida em que problematiza os alicerces da cultura portuguesa, num momento conturbado de sua história. Apesar de a ditadura ter sido enterrada junto com o sonho colonialista, a história não deve ser apagada: resgatar essa reflexão é o que almejamos neste trabalho.

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Biografia do Autor

Luciene Marie Pavanelo, Universidade de São Paulo

Mestranda pela Universidade de São Paulo

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Publicado

2018-07-12

Como Citar

PAVANELO, Luciene Marie. Cada um faz a homenagem que pode: As Quibíricas e a sátira burlesca da epopéia camoniana. Palimpsesto - Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da UERJ, Rio de Janeiro, v. 7, n. 7, p. 1–16, 2018. DOI: 10.12957/palimpsesto.2008.35797. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35797. Acesso em: 9 maio. 2025.

Edição

Seção

Estudos livres