Lampejos de memória na trama da história: Sobre um certo modo de enunciar a pobreza
Palavras-chave:
Discurso, Enunciado, Memória, PobrezaResumo
Neste artigo, pretendemos compreender um modo singular por meio do qual são produzidos enunciados acerca da pobreza. Para tanto, voltamos nossa atenção para uma postagem que circulou na rede social Facebook, cuja autoria é de um sujeito identificado como Airton Alves. Concebida como objeto de discurso, a pobreza é atravessada pela descontinuidade da história, provocando retomadas de determinados modos de enunciá‐la, nos movimentos da memória, que delimita a circulação do discurso. Tendo isso em vista, procuraremos descrever a rede de formulações que essa postagem mobiliza, na qual podemos inscrever a pintura Os retirantes, de Cândido Portinari, e a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, as quais retratam a pobreza do sujeito retirante do sertão nordestino, inserindo‐se, assim, em um domínio associado de enunciados sobre a pobreza e os sujeitos marginalizados.
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