Lampejos de memória na trama da história: Sobre um certo modo de enunciar a pobreza

Autores

  • Francisco Vieira da Silva UFPB
  • Claudemir Sousa UFPB

Palavras-chave:

Discurso, Enunciado, Memória, Pobreza

Resumo

Neste artigo, pretendemos compreender um modo singular por meio do qual são produzidos enunciados acerca da pobreza. Para tanto, voltamos nossa atenção para uma postagem que circulou na rede social Facebook, cuja autoria é de um sujeito identificado como Airton Alves. Concebida como objeto de discurso, a pobreza é atravessada pela descontinuidade da história, provocando retomadas de determinados modos de enunciá‐la, nos movimentos da memória, que delimita a circulação do discurso. Tendo isso em vista, procuraremos descrever a rede de formulações que essa postagem mobiliza, na qual podemos inscrever a pintura Os retirantes, de Cândido Portinari, e a obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, as quais retratam a pobreza do sujeito retirante do sertão nordestino, inserindo‐se, assim, em um domínio associado de enunciados sobre a pobreza e os sujeitos marginalizados.

Biografia do Autor

Francisco Vieira da Silva, UFPB

Doutorando em Linguística (UFPB)

Claudemir Sousa, UFPB

Mestrando em Linguística (UFPB)

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Publicado

2018-06-20

Como Citar

da Silva, F. V., & Sousa, C. (2018). Lampejos de memória na trama da história: Sobre um certo modo de enunciar a pobreza. Palimpsesto - Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Letras Da UERJ, 14(21), 398–410. Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/palimpsesto/article/view/35124