Ensaios para figurações: indústria do gênero e ilhas dos afetos

Autores

  • Vanessa Maurente Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luis Artur Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Cleci Maraschin Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71184

Palavras-chave:

jogos, afetos, cognição, narrativas, figurações

Resumo

Entre os anos de 2018 e 2021, produzimos, no Núcleo de Ecologias e Políticas Cognitivas (NUCOGS) dois jogos: “Indústria do gênero” e “Ilha dos afetos”, buscando provocar breakdowns e contágios sensíveis que desloquem regimes de sensibilidade, dizibilidade, visibilidade de modo a complexificar-singularizar tramas de afetações e romper com políticas narrativas da outridade e do alterocídio. Os jogos operam como figurações para construírem espaços narrativos colaborativos heterotópicos por meio dos quais xs jogadorxs possam estabelecer dispositivos coletivos analíticos que coloquem em cena e problematizemos modos de vivermos juntxs. O artigo desenvolve uma reflexão acerca da potência micropolítica de narrativas e de figurações como dispositivos clínico-políticos e ético-estéticos para transformar o campo de possibilidades de afetar e ser afetado. Discute experiências de criação e realização desses dois jogos que tensionam, produzindo breakdown em nossos regimes normativos para as questões de gênero, raça, sexualidade, deficiências, classe, nacionalidade, entre outras. A proposta é produzir um artigo teórico-empírico que articule os conceitos de figuração e breakdown com a inserção de relatos da construção e uso dos jogos com adultos e crianças.

 

 

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Publicado

2022-11-10

Como Citar

Maurente, V., Costa, L. A., & Maraschin, C. (2022). Ensaios para figurações: indústria do gênero e ilhas dos afetos. Mnemosine, 18(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2022.71184

Edição

Seção

Parte especial – Dossiê: ABRIR O PRESENTE: INVENTAR MUNDOS, NARRAR A VIDA, ENFRENTAR O FASCISMO