Experimentações rebeldes e novas estéticas de luta no contemporâneo

Autores

  • Fernando Pinheiro Schubert
  • Ana Lúcia Coelho Heckert

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57658

Resumo

Este artigo apresenta um recorte das questões debatidas na dissertação de mestrado “Práticas de militância nômade: experimentações rebeldes e novas estéticas de luta no contemporâneo”. Utilizando-se da experiência de um dos autores no processo de luta pela terra dos povos indígenas Tupinikim-Guarani no Estado do Espírito Santo (2005-2010), o texto objetiva analisar a constituição de formas de resistência problematizadoras das relações de poder instituídas na atualidade. O ato de retomada da terra empreendido por essas etnias e os efeitos que se seguiram na produção e articulação de ações rebeldes são debatidos em meio às fissuras que provocaram nos modos de funcionamento político que tecem a máquina administrativa do Estado, bem como dos próprios movimentos sociais. A emergência de dinâmicas e estéticas de luta dissidentes se expressa nos afrontamentos entre redes de insurgência e contra-insurgência, servindo como analisadores de uma sociedade mundial de controle espraiada por todo o tecido social.

 

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Publicado

2020-12-08

Como Citar

Schubert, F. P., & Heckert, A. L. C. (2020). Experimentações rebeldes e novas estéticas de luta no contemporâneo. Mnemosine, 16(2). https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.57658

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos