A ficção como dispositivo para problematizar as tecnologias de si: alter ego, autoajuda e escrita de si

Autores

  • Moisés José de Melo Alves PPGPSI/ UFRGS Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luis Artur Costa Departamento de Psicologia Social e PPGPSI/ UFRGS Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

narrativa ficcional, escrita de si, heterotopia.

Resumo

Este artigo apresenta conceitualmente ferramentas metodológicas erigidas e operadas em uma dissertação agenciando ficção e Psicologia Social na pesquisa da autoajuda como estratégia de governamentalidade. Delimita operações do método da narrativa ficcional para explorar um campo próprio da Psicologia Social: visibilizar e problematizar as tecnologias de subjetivação que dão corpo aos sujeitos contemporâneos. Para investigar as operações da autoajuda como constituintes das dobras de nosso tempo, necessitamos de uma escrita sensível e inteligível que nos permita visibilizar as tecnologias de si em ação na experiência cotidiana de governo e constituição do sujeito. Para tanto, foram criados um “personagem conceitual” e uma “figura estética” a fim de problematizar as Tecnologias de Si da autoajuda. Este ensaio pretende discutir modos experimentais de se pesquisar a partir da invenção de outros regimes de visibilidade, performatibilidade e dizibilidade, onde o texto se transforma em um espaço de respiro heterotópico de Escrita de Si.

 

 

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Publicado

2019-10-17

Como Citar

Alves, M. J. de M., & Costa, L. A. (2019). A ficção como dispositivo para problematizar as tecnologias de si: alter ego, autoajuda e escrita de si. Mnemosine, 15(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/45991

Edição

Seção

Parte Geral - Artigos