Apontamentos para pensar a formação de professores e o currículo na medicalização

Autores

  • Daniele Vasco Santos UFPA
  • Flávia Cristina Silveira Lemos UFPA
  • Geise do Socorro Lima Gomes UFPA

Palavras-chave:

medicalização, infância, educação, formação de professores, currículo

Resumo

O artigo visa analisar algumas práticas de medicalização da infância e da educação na formação de professores, em especial pelo currículo como uma ordem do discurso, que veicula saber e poder, fabricando sujeitos e subsidiando um mercado neoliberal, baseado na escola como empresa. O biopoder, conceito forjado por Michel Foucault, é importante para a presente análise teórica, em formato de ensaio, das práticas disciplinares e biopolíticas presentes na formação dos professores de crianças, encaminhadas para a realização dos diagnósticos recorrentemente, no Brasil, como um acontecimento analisador da oferta massiva dos saberes biomédicos aos educadores como fosse uma solução mágica para todas as dificuldades da escola e da família no presente.

Biografia do Autor

Daniele Vasco Santos, UFPA

Psicóloga/UFPA. Mestre em Educação/UFPA. Doutoranda em Educação/UFPA.   

Flávia Cristina Silveira Lemos, UFPA

Psicóloga/UNESP. Mestre em Psicologia Social/UNESP. Doutora em História Cultural/UNESP. Professora adjunta IV de Psicologia Social/UFPA.Docente na Graduação e pós-graduação de Psicologia/UFPA e na Pós-graduação de Educação/UFPA.

Geise do Socorro Lima Gomes, UFPA

Psicóloga/UFPA. Mestre em Psicologia/UFPA. Doutoranda em Educação/UFPA.  

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Publicado

2017-10-13

Como Citar

Santos, D. V., Lemos, F. C. S., & Gomes, G. do S. L. (2017). Apontamentos para pensar a formação de professores e o currículo na medicalização. Mnemosine, 13(1). Recuperado de https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/41710

Edição

Seção

Artigos