Medicalização, bioeconomia e processos de subjetivação: algumas considerações sobre a governamentalidade neoliberal no mercado de saúde

Autores

  • Flávia Cristina Silveira Lemos UFPA
  • Dolores Galindo UFMT
  • Renata Vilela Rodrigues UFMT

DOI:

https://doi.org/10.12957/mnemosine.2020.52698

Palavras-chave:

bioeconomia, biocidadania, neoliberalismo

Resumo

Neste ensaio, de natureza teórica, discutimos a medicalização da vida, em sua faceta neoliberal, e como esta se efetua em práticas que visam potencializar processos de subjetivação conduzem à formação de biocidadãos empreendedores de si e endividados. Para tal, as reflexões se pautam por contribuições de Michel Foucault e por contribuições recentes a respeito da bioeconomia e processos de subjetivação. Argumentamos que em confluência com as reflexões sobre biocapital e capital vivo, o governo da vida medicalizada requer uma dimensão produtiva e de capitalização subjetiva necessária à engrenagem neoliberal.

 

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Biografia do Autor

Flávia Cristina Silveira Lemos, UFPA

Profa Dra. Associada II de Psicologia Social – UFPA.
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – UFPA.

Dolores Galindo, UFMT

Profa Dra. Associada II de Psicologia Social – UFMT.
Programa de Pós-graduação em Estudos da Cultura Contemporânea.

 

Renata Vilela Rodrigues, UFMT

Psicóloga-UFMT
Mestre em Estudos da Cultura Contemporânea-UFMT.
Programa de Pós-graduação em Estudos da Cultura Contemporânea.

 

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Publicado

2020-07-13

Como Citar

LEMOS, Flávia Cristina Silveira; GALINDO, Dolores; RODRIGUES, Renata Vilela. Medicalização, bioeconomia e processos de subjetivação: algumas considerações sobre a governamentalidade neoliberal no mercado de saúde. Mnemosine, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, 2020. DOI: 10.12957/mnemosine.2020.52698. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/mnemosine/article/view/52698. Acesso em: 22 maio. 2025.

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