A política da boa vizinhança e a mensuração da opinião pública nas Américas durante a Segunda Guerra Mundial.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2022.64712

Palavras-chave:

Política da boa vizinhança. Opinião pública. Segunda Guerra Mundial. Office of the Coordinator of Inter-American Affairs.

Resumo

As opinion polls, criadas pela entidade privada sem fins lucrativos, American Social Surveys, Inc., mapearam a opinião pública sobre a política da boa vizinhança nos Estados Unidos e América Latina durante a Segunda Guerra Mundial. George Gallup e Hadley Cantril, que à época galgaram os primeiros passos na formatação de métodos analíticos para a opinião pública, foram escolhidos para planejar diferentes coletas de dados, que em alguns países, como no Brasil, ainda eram inéditas. Com o objetivo de tornar as ações do Departamento de Estado mais assertivas em meio às atividades voltadas à integração regional durante o avanço do Nazifascismo, indicadores mensuraram as tendências de opinião daqueles que, de modo direto ou indireto, sentiam o impacto que as aproximações entre americanos geravam em seu cotidiano. Este artigo analisa, a partir de um referencial bibliográfico e documental, a política da boa vizinhança por meio da atuação do escritório que agregou essas atividades, o Office of Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA) e das pesquisas de opinião da American Social Surveys.

 

Biografia do Autor

Aline Vanessa Locastre, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS)

Professora adjunta no curso de História da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória/UEMS). Doutora em História pela Universidade Federal do Paraná. Mestre em História Social pela Universidade Estadual de Londrina. Graduada em História pela Universidade Estadual de Londrina.

Referências

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Publicado

2022-08-25

Como Citar

Locastre, A. V. (2022). A política da boa vizinhança e a mensuração da opinião pública nas Américas durante a Segunda Guerra Mundial. Revista Maracanan, (30), 203–222. https://doi.org/10.12957/revmar.2022.64712