Contemporary fractures of indigenous stories in Belém: on marbles and grafitess

Authors

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2020.47606

Keywords:

Colonial Dispositive, Cities, Diversity, Coloniality

Abstract

In this article, considering as a theoretical-methodological reference the discourse studies based on Michel Foucault (2004, 2005, 2007) and the definitions of colonial dispositive and ethniCity (NEVES, 2015) to understand the visual statements spread in the landscapes of Belém in the second decade of the 21st century, representing different places of enunciation about the history of the city and the indigenous peoples.I analyze the frontal of the most famous catholic church of the city and a bronze sculpture to mark the discourse of the colonization and, in contrast, I analyze graffiti of two local contemporary artists that retake the indigenous memory of Belém in their productions.In a way, update the ancient metaphor coined by Fr. Antonio Vieira, but now, as opposed to marble, not the myrtle but graffiti and its transience.


Author Biography

Ivânia dos Santos Neves, Universidade Federal do Pará

Professora Titular do Instituto de Letras e Comunicação da Universidade Federal do Pará, atuando na graduação e no Programa de Pós-graduação em Letras. Doutora em Linguística, na área de Análise do Discurso, pela Universidade de Campinas; Mestre em Antropologia e Licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Pará.

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Published

2020-05-31

How to Cite

Neves, I. dos S. (2020). Contemporary fractures of indigenous stories in Belém: on marbles and grafitess. Revista Maracanan, (24), 544–566. https://doi.org/10.12957/revmar.2020.47606