“Como o fotógrafo artista vê os aspectos mais marcantes da cidade”: Fotografia amadora e poder público na construção da imagem de Belo Horizonte em 1953

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2020.47601

Palavras-chave:

Fotografia Amadora, Belo Horizonte, Arquitetura

Resumo

O ponto de partida deste artigo é a realização da “Primeira Exposição Fotográfica de Motivos Belorizontinos”, mostra organizada em 1953 através da parceria de um coletivo de fotógrafos amadores e a Prefeitura Municipal da capital mineira. Nosso interesse é entender como o olhar do fotógrafo amador se direciona a cidade, qual o seu espaço de atuação, seus condicionamentos e, claro, analisar as imagens que resultam desse encontro. Neste sentido, será preciso considerar a fotografia em paralelo às demais iniciativas culturais apoiadas pelo poder público no período, assim como se é possível filiá-la a um projeto político específico. A discussão em torno da mostra de 1953 também nos aproximará do universo da propaganda política, da relação entre arquitetura, poder público e cidade, assim como de discussões próprias ao universo da cultura visual e da circularidade cultural.

Biografia do Autor

Lucas Mendes Menezes, Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais

Professor de Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. Doutor em História da Arte pela Université Paris 1 - Panthéon Sorbonne; Mestre em História pela Universidade Federal Fluminense;graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais

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Publicado

2020-05-31

Como Citar

Menezes, L. M. (2020). “Como o fotógrafo artista vê os aspectos mais marcantes da cidade”: Fotografia amadora e poder público na construção da imagem de Belo Horizonte em 1953. Revista Maracanan, (24), 115–148. https://doi.org/10.12957/revmar.2020.47601