WHAT DOES THE CITY OF IPASIA HAVE TO TELL US ABOUT GRAFFITI? POSSIBLE READINGS OF “INVISIBLE CITIES” OF ÍTALO CALVINO AND SÃO PAULO / SP
DOI:
https://doi.org/10.12957/revmar.2020.45488Keywords:
Graffiti, Invisible Cities, Symbols, Culture and Territory, Urban Planning.Abstract
The urban tissue of the city of São Paulo provides us a spectrum of possibilities of conceptual, symbolic and interdisciplinary readings, in which spray graffitis constitutes an important visual element in the city. As we walk through the city, we observe in the buildings, walls and in the built spaces phrases and monochrome symbols that blend with the landscape of the city. The objective of this article is to construct articulations between the invisible city of Ipásia, from the book "Invisible Cities" by Ítalo Calvino, and the spray graffitis from the city of São Paulo, addressing the nexus evidenced in the printed symbologies in both their territories and practices. The theoretical-methodological perspective is supported by reference linked to the interpretation of symbols, the imaginary, the subjectivities, structured in the semiotics of the symbolic environment and in phenomenology. The symbols in the form of spray graffitis are, in a way, part of the experience of visiting / living in São Paulo. Among imagery representations, memories and resignifications, Ipásia and São Paulo dialogue with the real urban and the imagined.
References
ALVES, L. R. A cidade invisível, de Calvino: os modos de organizar e visibilizar o vivível. Estud. Av., São Paulo, v. 29, n. 85, p. 327-340, dez. 2015. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142015000300022&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 16 jun. 2019.
BACHELARD, G. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.
BAUDRILLARD, J. KoolKiller ou L’Insurrection par lessignes. Paris: LesPartisansdumoindreeffort, 2005.
BORGES, Z. N.; GARRABÉ, L.; DANTAS, R. N. R. Etnografia de uma cidade redesenhada pela pichação/graffiti. Revista de Ciências Sociais, Fortaleza, v. 46, n. 1, p. 119-141, jan.-jun. 2015.
BRASIL. Lei Nº 12.408, de 25 de Maio de 2011. Altera o art. 65 da Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, para descriminalizar o ato de grafitar, e dispõe sobre a proibição de comercialização de tintas em embalagens do tipo aerossol a menores de 18 (dezoito) anos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12408.htm. Acesso em: 16 jun. 2019.
CALDEIRA, S. P. A Cidade Personagem: Pina Bausch e Ítalo Calvino. Revista de C. Humanas, v. 7, n. 2, p. 147-162, 2007. Disponível em: www.cch.ufv.br/revista/pdfs/vol7/artigo1vol7-2.pdf. Acesso em: 16 jun. 2019.
CALVINO, I. As cidades invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
CARERI, F. Walkscapes, o caminhar como prática estética. Barcelona: Gustavo Gili, 2013.
CRAWLEY, K. Beyond the War on Graffiti: The Right to Visual Expression in Urban Spaces. Griffith Journal of Law & Human Dignity, Southport (Australia), Special Art Issue, p. 85-107, 2015.
DOMINGOS, B. S. M.; ELOY, G. O.; FERNANDES, L. F. V. M. Concretos que falam: análise comparativa de grafites sob vias suspensas nas cidades de São Paulo e Lorena/SP.Ponto Urbe [Online], São Paulo,v. 20, 2017. Disponível em: http://journals.openedition.org/pontourbe/3426. Acesso: 16 jun. 2019.
FILARDO, P. R. Pichação (pixo). Histórico (tags), práticas e a paisagem urbana. Arquitextos, São Paulo, ano 16, n. 187.00, dez. 2015. Disponível em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/16.187/5881. Acesso em: 16 jun. 2019.
FINIZOLA, F. Tipografia vernacular urbana. São Paulo: Blucher, 2010.
GITAHY, C. O que é graffiti. São Paulo: Brasiliense, 1999.
HILLMAN, J. Cidade & Alma. São Paulo: Studio Nobel, 1993.
LASSALA, G. Em nome do pixo: a experiência social e estética do pichador e artista DjanIvson. 2014. Tese. (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo.
LYNCH, K. A imagem da cidade. Lisboa: Edições 70, 1970.
MARRONE, G. Semiótica da cidade: corpos, espaços, tecnologias. Galaxia(São Paulo), n. 29, p. 28-43, jun. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-25532015000100028&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 16 jun. 2019.
MAZIERO, L. T. P.; BONAMETTI, J. H. Espaço urbano como comunicação: Signos da paisagem. Revista de Estudos da Comunicação, Curitiba, v. 14, p. 463-478. 2013.
MERLEAU-PONTY, M. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
NOBREGA, T. P. Corpo, percepção e conhecimento em Merleau-Ponty. Estud. Psicol. (Natal), Natal, v. 13, n. 2, p. 141-148, 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2008000200006&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 8 set. 2019.
MONTEIRO, E. Z. Cidades invisíveis visitadas. Uma leitura de Ítalo Calvino para compreender a paisagem urbana. Resenhas Online, São Paulo, ano 08, n. 085.02, jan. 2009. Disponível em: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/08.085/3050. Acesso em: 16 jun. 2019.
OLIVEIRA, A. K. C. “Agora é a vez do pixo”: cenas de dissenso e subjetivação política nas relações entre pixação e arte. 2015. Dissertação (Mestrado em Comunicação Social) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
PEREIRA, A. B. Cidade de riscos: notas etnográficas sobre pixação, adrenalina, morte e memória em São Paulo. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, v. 56, n. 1, 2013.
PEREIRA, A. B. As marcas da cidade: a dinâmica da pixação em São Paulo. Lua Nova, São Paulo, n. 79, p. 143-162, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452010000100007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 24jun. 2019.
PIRES, Á. O. S. A pichação como apropriação da cidade: o pixador como formador do cenário urbano. 2017. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
PUENTE, K. Ilustração da Cidade de Ipásia.Disponível em: http://karinapuente.com/index#/ipazia-city-1. Acesso em: 26 maio 2019.
RAMOS, C. M. A. Grafite, Pichação & Cia. São Paulo: Annablume, 1994.
RAMOS, V. G.; CAMPOS, M. M. Práticas urbanas e a fenomenologia. Anais do [...]. XVIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. Natal: ENANPUR, 2019.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. Fundamentos teóricos e metodológicos da Geografia. São Paulo: Hucitec. 1996.
SENNET, R. Carne e pedra: o corpo e a cidade na civilização ocidental. Rio de Janeiro: BestBolso, 2016.
SILVA, F. Geografia e poesia lírica: considerações sobre a obra "A poética do espaço de Gaston Bachelard”. GEOUSP Espaço e Tempo, São Paulo, v. 19, n. 1, p. 60-75, 2015.
SILVA, F. L.; ZANETTI, V. São José dos Campos: cidade e graffiti enclausurados (2003-2009). Anais do [...]. XIII Encontro Latino Americano de Iniciação Científica. São José dos Campos: Universidade do Vale do Paraíba, 2009.
ZIBORDI, M. Quase impublicável: obras divergentes, relevantes e, sobretudo, simpáticas à pichação em São Paulo. Comunicação & Educação, São Paulo, ECA/USP, v. 22, n. 1, p. 127-134, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
The copyrights of originals and translations published are automatically assigned to Revista Maracanan. The information contained in this papers are the sole responsibility of the authors.
The Copyright of the published articles belong to Revista Maracanan, with works simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License, which allows the sharing of work with mandatory recognition of authorship and initial publication in this journal, under the same license and for non-commercial purposes.
The Revista Maracanan is licensed with a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 Internacional License.