A Colônia Juliano Moreira e seus homens "desviantes" (1930-1945)

Autores

  • Anna Beatriz de Sá Almeida Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz
  • Ana Carolina de Azevedo Guedes Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Renata Lopes Marinho de Almeida Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Aléxia Iduíno Duarte de Melo Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2017.28557

Palavras-chave:

Colônia Juliano Moreira, História da Psiquiatria, Doença Mental, Doença do Trabalho, Masculinidades

Resumo

Esta nota visa analisar as fichas de observação masculinas da Colônia Juliano Moreira entre os anos de 1930 e 1945, buscando entre elas indícios de internação por doença do trabalho ou homossexualidade com o objetivo de confrontá-las com o contexto de higiene social e de uma construção do modelo de masculinidade que caracterizaria o Governo de Getúlio Vargas. Sob a marca de uma análise ainda parcial, apresentaremos as dificuldades da pesquisa e as especificidades de trabalhar com material de ordem médica, além de apontar como a ciência higienista influenciou sobre o modelo de gênero masculino estabelecido nesse período e a concomitante exclusão dos que se desviassem deste modelo.Palavras-chave: Colônia Juliano Moreira, história da psiquiatria, doença mental, doença do trabalho, masculinidades.

Biografia do Autor

Anna Beatriz de Sá Almeida, Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz

Doutoranda em História Social da Cultura pela Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2014. Atualmente é auxiliar de pesquisa na Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz

Ana Carolina de Azevedo Guedes, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutoranda em História Social da Cultura pela Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).Mestre pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro em 2014. Atualmente é auxiliar de pesquisa na Casa de Oswaldo Cruz - Fiocruz

Renata Lopes Marinho de Almeida, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Bolsista PIBIC- Fiocruz do projeto “Histórias e trajetórias de internos desviantes: doenças mentais, doenças do trabalho e homossexualismo na Colônia Juliano Moreira (1930 – 1945)”.

Aléxia Iduíno Duarte de Melo, Universidade do Estado Rio de Janeiro (UERJ)

Bolsista PIBIC- FAPERJ do projeto “Histórias e trajetórias de internos desviantes: doenças mentais, doenças do trabalho e homossexualismo na Colônia Juliano Moreira (1930 – 1945)”.

Referências

BADINTER, Elisabeth. XY: sobre a identidade masculina. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993.

CORBIN, Jean-Jacques Courtine; VIGARELLO, Georges. História da Virilidade: a virilidade em crise? Séculos XX-XXI. Vol. 3. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.

GOMES, Ângela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2010.

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Publicado

2017-07-21

Como Citar

Almeida, A. B. de S., Guedes, A. C. de A., Almeida, R. L. M. de, & Melo, A. I. D. de. (2017). A Colônia Juliano Moreira e seus homens "desviantes" (1930-1945). Revista Maracanan, (17), 186–196. https://doi.org/10.12957/revmar.2017.28557