Trilhas lusitanas pelo Rio da Prata: redes mercantis e tramas sociais na Buenos Aires colonial (século XVII)

Autores

  • Rodrigo Ceballos Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2016.24700

Resumo

Apesar das proibições régias, a cidade de Trinidad y puerto de Buenos Aires recebeu, ao longo da primeira metade do século XVII, a entrada de portugueses. A intensidade de tratos e contratos de portos da América portuguesa (especialmente da Bahia) com o porto de Buenos Aires propiciou um lucrativo comércio de escravos e contrabando de metais preciosos. Por meio das atas do Cabildo da cidade, residências e visitas dos navios registradas pelos oficiais régios do Rio da Prata, nota-se a formação de complexas redes de privilégios envolvendo seus camarários, oficiais régios, governadores e lusitanos residentes ou não naquela localidade. Este artigo objetiva delinear, a partir das trilhas deixadas por influente negociante português, algumas estratégias de inserção lusa e participação em bandos numa Buenos Aires marginal à América espanhola.

 

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Publicado

2016-07-30

Como Citar

Ceballos, R. (2016). Trilhas lusitanas pelo Rio da Prata: redes mercantis e tramas sociais na Buenos Aires colonial (século XVII). Revista Maracanan, (15), 226–239. https://doi.org/10.12957/revmar.2016.24700