Imagens de uma República infantil: Ângelo Agostini nas revistas O Malho e O Tico-Tico

Autores

  • Ivan Lima Gomes Universidade Estadual de Goiás
  • Roberta Ferreira Gonçalves Universidade Federal Fluminense - UFF

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2016.20871

Resumo

DOI: 10.12957/revmar.2016.20871

O presente artigo procura refletir sobre a atuação de Angelo Agostini em duas grandes publicações da Primeira República: as revistas O Malho e O Tico-Tico. Na primeira, uma revista ilustrada de variedades, conhecida pelas caricaturas e pela crítica política, Agostini encontrou um espaço significativo para um veterano do traço, pouco integrado às novas possibilidades técnicas. Na segunda, uma revista ilustrada voltada à infância, desenvolveu uma nova linguagem que tinha os futuros cidadãos republicanos como foco de sua verve crítica. Este artigo tem como objetivo pensar as diferentes facetas de um artista celebrado, mas pouco estudado em suas últimas atuações profissionais durante a República. O material de Agostini sobre os conflitos do século XX e a infância pode contribuir para nuançar sua memória, bem como desvendar uma personalidade complexa e mutante de um artista que viveu intensamente as mudanças políticas de seu tempo.

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Publicado

2016-01-31

Como Citar

Gomes, I. L., & Gonçalves, R. F. (2016). Imagens de uma República infantil: Ângelo Agostini nas revistas O Malho e O Tico-Tico. Revista Maracanan, 12(14), 225–240. https://doi.org/10.12957/revmar.2016.20871