O fotojornalismo em revista: o trabalho do fotógrafo e do editor de fotografia na Veja (1977)

Autores

  • Caio de Carvalho Proença Pontifícia Universidade Católica – Rio Grande do Sul (PUC-RS)
  • Charles Monteiro Pontifícia Universidade Católica – Rio Grande do Sul (PUC-RS)

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2016.20869

Resumo

DOI: 10.12957/revmar.2016.20869

Este artigo reflete sobre três dimensões da fotografia de imprensa na revista Veja, no ano de 1977: o trabalho do fotógrafo Ricardo Chaves ao cobrir as manifestações estudantis em Porto Alegre; o filtro editorial realizado pelo editor de fotografia Sergio Sade; a narratividade, a diagramação e a apresentação das fotografias nas páginas de Veja. A partir de entrevistas com fotógrafos, com o editor da revista e a interpretação das imagens busca-se compreender o fotojornalismo como o produto de uma cadeia de ações e de escolhas que se materializa nas páginas da publicação. Para tanto, é necessário refletir sobre o conceito de fotojornalismo em sua historicidade, em relação ao contexto de mudanças no fotojornalismo brasileiro na década de 1970, como produto do trabalho não apenas do fotógrafo mas de uma equipe de jornalistas em um veículo de imprensa, configurando um lugar social de produção de sentidos acerca da sociedade brasileira com seus conflitos e suas contradições.

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Como Citar

Proença, C. de C., & Monteiro, C. (2016). O fotojornalismo em revista: o trabalho do fotógrafo e do editor de fotografia na Veja (1977). Revista Maracanan, 12(14), 190–209. https://doi.org/10.12957/revmar.2016.20869