As controvérsias da cura: o processo de instituição social da hegemonia científico-farmacêutica na São Paulo da década de 1930

Autores

  • Gabriel Kenzo Rodrigues Pontifícia Universidade Católica – São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2015.20125

Resumo

Inicialmente, este artigo busca analisar como o processo de estabelecimento do saber farmacêutico oficial ocorreu. A partir da crítica aos curandeiros e ao consumo de medicamentos nomeados populares, o corpo médico institucional, em sua maioria, contribuiu para suplantar um modelo de cura considerado ultrapassado, recebendo respaldo legal do Estado por meio da criação de leis que proibiam outras práticas de cura. Em um segundo momento, procuramos apresentar como a publicidade popular do período utilizou-se do discurso científico para vender medicamentos. Procura-se, em última instância, demonstrar o caráter social e a utilização comercial da prática científica.

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Publicado

2015-12-31

Como Citar

Rodrigues, G. K. (2015). As controvérsias da cura: o processo de instituição social da hegemonia científico-farmacêutica na São Paulo da década de 1930. Revista Maracanan, (13), 83–110. https://doi.org/10.12957/revmar.2015.20125