Luiz Edmundo e a boemia do Rio de Janeiro do seu tempo

Autores

  • Sérgio Hamilton da Silva Barra Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2015.17408

Resumo

O objetivo do presente artigo é chamar a atenção para a polissemia que a noção de boemia apresenta no conjunto de crônicas de Luiz Edmundo reunidas no livro O Rio de Janeiro do meu tempo.  Polissemia essa que está diretamente relacionada à forma como aquele cronista, como um meta-leitor do espaço urbano, lê a história do Rio de Janeiro e do Brasil da virada do século XIX para o XX; assim como sofre grande influência do contexto em que ele escreve: os primeiros anos do Estado Novo.  Na sua narrativa, é possível identificar duas diferentes noções de boemia, que estariam relacionadas a duas diferentes temporalidades separadas pelas reformas de modernização do prefeito Francisco Pereira Passos (1902-1906).  Chamando a atenção para a função da crônica como construtora de memória, entende-se a Belle Époque carioca como uma construção discursiva em que os hábitos boêmios dos habitantes da Capital Federal se apresentam como um importante elemento.

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Como Citar

Barra, S. H. da S. (2015). Luiz Edmundo e a boemia do Rio de Janeiro do seu tempo. Revista Maracanan, (12), 167–183. https://doi.org/10.12957/revmar.2015.17408

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Seção

Artigos