Café, escravos e negócios – Atividades de um capitalista no Vale do Paraíba (1845-1879)

Autores

  • Raimundo César de Oliveira Mattos Centro de Ensino Superior de Valença

DOI:

https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13755

Resumo

O estudo da correspondência possibilita uma análise de detalhes que, de outra maneira, escapariam à compreensão da historiografia.  A proposta deste trabalho é fazer uma análise do comportamento de um cafeicultor do Vale do Paraíba Fluminense, Manoel Antônio Esteves que, de 1845 a 1879, manteve correspondência com diversos elementos e soube preservar este material.  Entre cartas recebidas e enviadas, através da microanálise, podemos compreender um pouco da realidade do oitocentos brasileiro, com destaque especial para as questões familiares, a criação e a manutenção de redes de sociabilidade, a cultura política de um período que marcou a região em foco.  Cartas são documentos ainda pouco explorados pela historiografia, mas guardam informações capazes de produzir novas interpretações de uma época.  Elas podem, aqui, revelar muito ainda sobre o longo século XIX no Brasil.

Biografia do Autor

Raimundo César de Oliveira Mattos, Centro de Ensino Superior de Valença

Doutor em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).  Atualmente é professor na rede estadual do Rio de Janeiro. Professor Titular de História e Pedagogia do Centro de Ensino Superior de Valença.

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Publicado

2014-12-07

Como Citar

Mattos, R. C. de O. (2014). Café, escravos e negócios – Atividades de um capitalista no Vale do Paraíba (1845-1879). Revista Maracanan, 10(10), 140–151. https://doi.org/10.12957/revmar.2014.13755